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Sinopse

Em Portugal, poucos saberão quem foi Sita Valles, a jovem revolucionária fuzilada há mais de 30 anos em Angola. No entanto, a sua aura continua viva entre as gerações de estudantes universitários comunistas e de outras esquerdas que a conheceram, no início dos anos 70, sobretudo nas faculdades de Medicina de Lisboa e Luanda. Foi uma grande líder do movimento estudantil e um quadro estimado da União dos Estudantes Comunistas.

Sita Valles teve uma vida muito breve (1951-1977). Mas intensa. Desde que tomou consciência das injustiças do mundo, não mais deixou de ser um turbilhão político. Muito activa, quer na clandestinidade, quer em democracia, ela lutou por uma sociedade melhor.

Sita Valles era uma «luso-angolana». Nasceu em Cabinda, quando ainda pertencia ao império colonial português, e depois da independência optou pela nacionalidade angolana. No 25 de Abril de 1974 estudava Medicina em Lisboa, mas no Verão Quente regressou à que pensava ser a sua terra. Na República Popular de Angola defendeu a ortodoxia soviética em supostos tempos de democracia. Ali acabou por ser acusada, sem direito a contraditório, de ser um dos cérebros do alegado putsch, de 27 de Maio de 1977. E ali foi fuzilada, pensa-se, em Agosto desse ano.

Três décadas depois da sua execução - juntamente com José Van Dunem e Nito Alves -, a jornalista Leonor Figueiredo, autora de Ficheiros Secretos da Descolonização de Angola (Alêtheia Editores, 2009), investigou, recolheu testemunhos, procurou memórias antigas de uma jovem mulher e da sua história brutal, que se tornou num mito de uma geração.

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