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Notícias



Novidades Âncora Editora para Abril

06 Abr, 2016

Conheça aqui as novidades da Âncora Editora para o mês de Abril.

A Plebeia
Autor: José Braga-Amaral

ISBN: 978 972 780 538 9
Código: 16 064
Colecção: Holograma
N.º páginas: 232
1.ª Edição: Março de 2016

Sinopse: A Plebeia é uma saga familiar. Vale principalmente como documento histórico, social e humano. A região do Douro, desde os dias trágicos da filoxera até aos nossos dias, está ali retratada com fidedignidade cuidadosamente documentada. É de certo modo um romance de matriz histórica, a fazer lembrar os que Alves Redol (sobretudo este) e Sousa Costa dedicaram ao Douro. Nomeadamente é dada atenção às clivagens de classe, numa região em que havia (e porventura ainda haverá, embora em menor grau) uma linha rígida a separar senhores e servos. Nesse aspecto, o romance é exemplar. O enredo assenta numa história verosímil, capaz de “apanhar” o Leitor. A trama central é enriquecida com histórias subsidiárias, à maneira dos grandes romances de época, mas sem nunca “perder o pé”.
A.M. Pires Cabral
José Braga-Amaral é natural de Paranhos, Porto, onde nasceu em 1959. Aos 12 anos fixou residência no Douro, em Peso da Régua, tendo ainda vivido no Porto durante parte da sua adolescência e juventude por motivos académicos. Também viveu em Braga, Parada do Bispo e Cabo Verde. Depois de frequentar os cursos de engenharia e direito, ter sido professor do ensino preparatório e secundário, profissional de seguros e formador do ensino profissional, opta pela profissão de jornalista, tendo sido colaborador em vários órgãos de comunicação social como RDP/Alto Douro, O Comércio do Porto, Correio do Minho e ainda chefe de redacção, redactor e director-adjunto da revista Tribuna Douro. Em simultâneo frequentou a licenciatura de Língua Portuguesa e História de Portugal, e concluiu o curso de Técnico Profissional de Arquivos. Tem 25 anos de vida literária, com 29 obras publicadas em vários géneros literários, como o romance, crónica, teatro, literatura infanto-juvenil, história e poesia. Está publicado em várias antologias literárias e revistas em Portugal, na Galiza e em Cabo Verde. Foi actor, encenador, fundador da Tertúlia de João de Araújo Correia, do grupo de teatro Roga D’Arte e da Confraria da Palavra Dita. Actualmente é formador e criativo em todas as áreas da comunicação e do marketing, jornalista freelancer e escritor.

 

O Movimento Impróprio do Mundo
Autor: Sara F. Costa

ISBN: 978 972 780 539 6
Código: 30 007
Colecção: Prémios Literários
N.º páginas: 96
1.ª Edição: Março de 2016

Sinopse: O Município de S. João da Madeira promove o Prémio Literário João da Silva Correia, grande escritor sanjoanense, pretendendo não só distinguir este importante nome da cultura, como também promover e consolidar hábitos de leitura e de escrita criativa, através de uma iniciativa que estimule e incentive o aparecimento de novos valores.

Em 2015, a escolha recaiu sobre a obra O Movimento Impróprio do Mundo, de Sara F. Costa. Neste livro a autora apre­senta uma escrita fluida e apelativa, tonalizada com algum humor aparentemente simples, mas trabalhada e consistente. Abordando temáticas atuais e referências a símbolos identitários nacionais, o livro premiado contém um conjunto de poemas que desen­volvem uma reflexão poética intensa e envolvente em torno do quotidiano da própria poeta, transportando o leitor para universos marcadamente pessoalizados.
Sara F. Costa (1987) é natural de Oliveira de Azeméis, com percurso escolar feito em S. João da Madeira. É licenciada em Estudos Orientais e Mestre em Estudos Interculturais: Português/Chinês pela Universidade do Minho e Universidade de Línguas Estrangeiras de Tianjin, China.
Tem publicadas as obras poéticas: A Melancolia das Mãos e Outros Rasgos (Prémio Literário Serra da Lousã, Pé de Página editores); Uma Devastação Inteligente (Prémio Literário João da Silva Correia, Atelier Editorial); O Sono Extenso (Prémio Literário João da Silva Correia, Âncora Editora).



Gramática da Melancolia
Autor: Nuno de Figueiredo

ISBN: 978 972 780 540 2
Código: 30 008
Colecção: Prémios Literários
N.º páginas: 408
1.ª Edição: Março de 2016

Sinopse: Gramática da Melancolia conta diversas histórias numa história mantida com o humor e a complacência que um certo passado sempre nos sugere. Desenrola-se numa cidade comum, em época facilmente reconhecível, onde fenómenos meteorológicos desmedidos ou a simples rotação das estações exercem uma acção determinante em comportamentos e sucessos. Romance de arrebatadas personagens com destinos cruzando-se no limitado espaço de um microcosmo simbólico e perturbador, sobre ele paira uma inocência primordial, uma novíssima inquietação, como se em “Gramática da Melancolia” homens e mulheres tivessem nascido naquele momento, após a expulsão do paraíso, e fossem os primeiros exemplares deslumbrados de uma raça original. “Gramática da Melancolia” é um romance que faz pensar na nossa transitoriedade, que relativiza o descontentamento e as emoções, lembrando que nada se consegue sem obstinada busca, verdadeira entrega e árduos combates. Ver de cima este dédalo de passos e intenções, esta teia de vertigens e desassossegos, este cosmo restrito de vidas fervilhando numa dobadoira incansável – dá-nos a pálida ideia de uma sociedade absorvida no seu mundo menor, tentando sobreviver às vicissitudes quotidianas da mais comovente humanidade. E esta visão deslumbra-nos, deixa em nós o lastro sumptuoso da melancolia.

O Prémio Literário Orlando Gonçalves é uma iniciativa organizada pelo Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Amadora, e destina-se a incentivar a produção literária, contribuindo desta forma para a defesa e enriquecimento da língua portuguesa, bem como homenagear a memória do jornalista e escritor Orlando Gonçalves.
Nuno de Figueiredo é natural de Coimbra. Estudou na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, onde fez os estudos preparatórios de Engenharia Civil, licenciatura que concluiu em Lisboa, no Instituto Superior Técnico. A sua divulgação poética teve início em 1985 com a publicação do livro O Desencanto em Canto (edição de autor), e estende-se até hoje com diversos títulos, os últimos dos quais são Crepúsculo, de 2014 (Tartaruga), Prémio Fernão de Magalhães Gonçalves, e Um Longo Caminho para Casa (Minerva Coimbra), distinguido em 2013 com o Prémio Literário Florbela Espanca, instituído pela Câmara Municipal de Vila Viçosa.
Na ficção estreou-se em 1997 com o romance Os Dias Gloriosos do Império, primeiro volume da trilogia Vida e Morte de Inocêncio, e publicou em seguida vários livros de contos e romances, sendo os últimos Vida e Sombra (Casa das Letras), Prémio Miguel Torga, e Rendição e Trevas (Minerva Coimbra), Prémio Alves Redol.
Aprender a Perder, Prémio Literário João José Cochofel/Casa da Escrita 2013, tem edição agendada para muito breve, e Gramática da Melancolia, que agora se publica, é Prémio Orlando Gonçalves 2015, instituído pela Câmara Municipal da Amadora. Pelo meio ficam cerca de três dezenas de outras obras – poesia, contos, romances – muitas das quais foram distinguidas. Escreve para jornais e revistas de letras e está representado em recolhas e antologias.



Luvuéi – A maior emboscada sofrida pelos comandos
Autor: Antero Pires

ISBN: 978 972 780 541 9
Código: 44 007
Colecção: Fim do Império
N.º páginas: 262
1.ª Edição: Março de 2016

Sinopse: «(...) Quanto à «excelência da ideia», basicamente, o conteúdo do livro, este tem a originalidade de ter sido escrito por um sargento miliciano comando que viveu parte do período final da guerra em Angola. Já tínhamos um contributo de outro sargento miliciano, mas sobre o princípio da guerra. E de outro comando, mas sobre a Guiné. O Autor consegue transmitir o reverso e o anverso da guerra. Por um lado, as baixas, especialmente na pior emboscada sofrida por tropas comandos; por outro, o exemplo de alguns líderes, a solidariedade/camaradagem que cria laços para a vida… E também revela sensibilidade e humildade, demonstrando sentimentos humanos sublinhados na guerra, tal como, oportunamente, o prémio Nobel Albert Camus referiu n’A Peste, ou seja (cito de memória): «as grandes calamidades, incluindo a guerra, revelam o muito de mau que existe no homem, mas também o muito de bom…» Sentimentos bem marcantes, desde o espírito do Natal ao medo, embora controlado, quer da mata, quer da tempestade… o que me recorda Natais em Angola e na Guiné e o grande tornado na Guiné, articulado com um assalto inimigo…»
M. Barão da Cunha
da Nota Prévia.
Antero dos Inocentes Pires nasceu em Bragança, em 1951, onde estudou até ao antigo 7.º ano (incompleto). Com 19 anos veio para Lisboa, ingressando no Ministério das Finanças como Aspirante Provisório. Em 10.10.1972 iniciou o serviço militar obrigatório no RI5 – Caldas da Rainha, onde concluiu o 1.º ciclo do CSM, tendo sido convocado para fazer provas de ingresso no curso de comandos. Em 17.01.1973, ainda soldado miliciano, embarcou para Angola. De 25.01 a 17.05.1973 frequentou o 26.º curso de comandos no CIC – Centro de Instrução de Comandos – Angola, no final do qual recebeu o crachá e foi graduado em furriel miliciano. De 17.05.1973 até 03.01.1975 integrou a 2042.ª companhia de comandos, tendo operado na Zona Militar Norte e na Zona Militar Leste, ambas da Região Militar de Angola, integrando também o recém-formado Batalhão de Comandos 11 – Amadora a partir de 09.08.1974. Foi louvado pelo Exmo. Comandante do CIC em O. S. n.º 170 de 23.07.1974. Em 07.02.1975 regressou ao Ministério das Finanças, onde exerceu funções até 31.05.2006, data em que passou à situação de aposentação. Coleciona pedras que recolhe na Natureza, valorizando exclusivamente a vertente estética dos exemplares. Sito na aldeia de Montesinho, e aberto ao público em horário sazonal, tem um espaço expositivo onde mostra os mais belos exemplares da sua colecção.

 

A Queda dum Anjo
Autor: Ernesto Rodrigues (edição crítica e prefácio)

ISBN: 978 972 780 542 6
Código: 16 065
Colecção: Holograma
N.º páginas: 280
1.ª Edição: Março de 2016

Sinopse: «A queda d’um anjo. O sr. Campos Junior, conhecido livreiro – editor desta cidade, acaba de editar o lindo romance de Camillo Castello Branco – A queda d’um anjo.» (A Revolução de Setembro, 29 de Dezembro de 1865) Com a data de 1866, celebramos 150 anos de obra-chave da ficção camiliana. A crítica falou de «um romance completo, um romance logicamente deduzido, um romance em que ha um typo principal, cujo caracter se desenvolve a pouco e pouco, um typo em torno do qual se agrupam, a differentes distancias e em differentes planos, os vultos secundários [...]. Por estas differentes qualidades, é A Queda d’um anjo o melhor romance comico de Camillo, e, considerado absolutamente, um dos seus melhores romances.» (Pinheiro Chagas, Jornal do Commercio, 10 de Março de 1866)
Ernesto Rodrigues, que editara o texto em 2001, confronta-o, agora, com as três edições em vida do Autor e outras três póstumas, revendo prefácio e actualizando bibliografia.
Ernesto Rodrigues (Torre de Dona Chama, 1956) é poeta, ficcionista, dramaturgo, cronista, crítico, ensaísta, editor literário, tradutor de húngaro. Professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde dirige o Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias, foi jornalista, leitor de Português na Universidade de Budapeste, docente na Escola Superior de Educação de Bragança e primeiro presidente da Academia de Letras de Trás-os-Montes. Celebrou 40 anos de vida literária em 2013. Últimos títulos: O Romance do Gramático, romance; Fastigínia, de Tomé Pinheiro da Veiga, edição crítica, 2011; A Casa de Bragança, romance; Do Movimento Operário e Outras Viagens, poesia, 2013; Passos Perdidos, romance, 2014; Lisboa em Baptista-Bastos, selecção e prefácio, 2015; Ensaios de Cultura; Os Noivos, selecção e fixação do texto; Uma Bondade Perfeita, romance, 2016.




Cabo Verde & a Música – Dicionário de Personagens
Autor: Gláucia Nogueira

ISBN: 978 989 8465 29 0
Código: CC00118
N.º páginas: 672
Edição: Janeiro de 2016

Sinopse: Cabo Verde & a Música – Dicionário de Personagens abrange as práticas musicais no arquipélago de Cabo Verde e na sua diáspora desde meados do século XIX até ao presente. Os personagens retratados são compositores, cantores, grupos, professores, regentes de bandas, produtores e construtores de instrumentos, tanto nomes consagrados como alguns de expressão apenas local ou regional e outros que já só figuram em relatos do passado. As músicas criadas e os discos gravados pelos cabo-verdianos compõem um património rico e eclético que reflete diferentes momentos sociopolíticos de Cabo Verde e da história da música popular no mundo nos últimos 150 anos. Essas práticas musicais, nos seus diferentes estilos e especificidades, são retratadas através dos seus personagens. Reunir memórias e histórias que falam desse importante segmento do património imaterial cabo-verdiano é o objectivo de Cabo Verde & a Música.
Gláucia Nogueira nasceu em Santo Anastácio, estado de São Paulo, Brasil. Vive em Lisboa desde o início da década de 1990, a trabalhar como jornalista e são dessa época os seus primeiros contactos com a cultura caboverdiana. Mais tarde, envereda pela Antropologia e inicia, em 1997, a investigação que vai resultar na presente obra. Em Cabo Verde, onde trabalhou na comunicação social e no ensino superior, publicou O tempo de B. Léza. Documentos e memórias (IBNL, 2006), Notícias que fazem a história. A música de Cabo Verde pela imprensa ao longo do século XX (ed. autor, 2007) e Batuku de Cabo Verde. Percurso histórico-musical (Pedro Cardoso Livraria, 2015), este último resultado da investigação no âmbito do mestrado em Património e Desenvolvimento, concluído em 2011, na Universidade de Cabo Verde.
Em 2015, inicia o doutoramento em Patrimónios de Influência Portuguesa, na Universidade de Coimbra, sempre tendo em mira temas relacionados com a cultura e as práticas musicais dos cabo-verdianos.

 

Judite
Autor: Rui Catalão

ISBN: 978 989 8343 40 8
Código: BDM1039
N.º páginas: 62
Edição: 2016

Sinopse: A peça concentra-se no encontro noturno entre Judite (habitante da cidade sitiada de Betúlia) e Holofernes (o general assírio que lidera o exército invasor). O desenlace desta história do Antigo Testamento é famoso: Judite degola Holofernes. Sem liderança as forças invasoras retiram-se. Porém, a narrativa bíblica não resolve o mistério do que se passa nessa noite, em que um homem de armas se deixa seduzir por uma viúva atraente. Judite tem sido revisitada ao longo da história da literatura, do teatro e, acima de tudo, da pintura. Artemisia Gentileschi é um caso extraordinário: usou e abusou do tema de Judite para fazer uma alusão autobiográfica e para questionar o lugar da mulher na vida pública. Milhares de anos depois, com várias civilizações, línguas e religiões pelo meio, voltamos a ser confrontados com o dilema de Judite: como atuar perante o poder que nos ameaça?

 

Montesinho a Serra e os Homens
Autores: Luis Pires e Fernando Ferreira

ISBN: 978 989 2029 83 2
Código: FFLP001
N.º páginas: 144

Sinopse: Montesinho a Serra e os Homens é um verdadeiro caso de amor telúrico dos seus autores pelo imenso calhau de granito que é a Serra de Montesinho, e que guarda ao colo a aldeia com o mesmo nome que viu nascer os dois autores do livro. De Portelo a Montesinho, à Serra Serrada, aos Lameiros do Santo e à Lama Grande, das nascentes do Sabor a Soutelo e daqui à Aldeia de França, são milhares de hectares de belezas rudes e selvagens mas também suaves e silenciosas. De qualquer canto pode surgir um veado ou um corço, uma raposa ou mesmo um lobo, sem esquecer a águia real que também ainda habita por estas paragens. Fernando Ferreira, fotógrafo repórter, com vários livros publicados, nomeadamente sobre a Córsega, percorreu todas essas áreas variadíssimas vezes, do nascer do dia ao sol posto, ao longo dos últimos 16 anos, tendo captado quase todas as formas e luzes possíveis nas diferentes estações do ano. Os textos deste livro procuram igualmente captar um passado recente, quase desaparecido, porque a velocidade a que tudo hoje acontece o torna longínquo.

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