Luís Vaz de Camões
Biografia
Luís Vaz de Camões terá nascido em Lisboa por volta de 1524, de uma família do Norte (Chaves). Viveu algum tempo em Coimbra onde terá frequentado aulas de Humanidades no Mosteiro de Santa Cruz onde tinha um tio padre. Para fugir das perseguições, em 1547, embarcou como soldado para África. Serviu dois anos em Ceuta. Combateu contra os mouros e durante uma briga perdeu o olho direito. Em 1549, Luís de Camões regressou a Lisboa e entregou-se a uma vida desregrada. Em 1553, envolveu-se em novo incidente, ferindo um empregado do paço. Foi preso e permaneceu um ano encarcerado. Posto em Liberdade, em 1554, Camões embarcou para as Índias. Esteve em Goa, e tomou parte de várias outras expedições militares. Nessa época, inspirado nas conquistas ultramarinas, nas viagens por mares desconhecidos, na descoberta de novas terras e no encontro com costumes diferentes, escreveu o primeiro canto de sua imortal poesia épica, Os Lusíadas.
“Os Lusíadas” é a obra-prima de Camões e o único livro publicado durante a vida do autor. Poema épico, dividido em 10 cantos, com versos decassílabos (10 sílabas poéticas). Por ser uma epopeia, traz a figura heroica de Vasco da Gama (1469-1524) e enaltece a história de Portugal. Regressa a Portugal em 1569, pobre e doente, conseguindo publicar Os Lusíadas em 1572 graças à influência de alguns amigos junto do rei D. Sebastião. Faleceu em Lisboa no dia 10 de Junho de 1580. É considerado o maior poeta português, situando-se a sua obra entre o Classicismo e o Maneirismo.
Livros escritos por Luís Vaz de Camões
Poemas escritos por Luís Vaz de Camões
A Dor da Ausência Fica Mais Pequena
A Fé que me Obriga a Tanto Amar-vos
A Vós Seu Resplendor Deu Sol e Lua
Alma Minha Gentil, que te Partiste
Amor é um Fogo que Arde sem se Ver
Amor Fero e Cruel, Fortuna Escura
Amor um Mal que Falta quando Cresce
Ao desconcerto do Mundo
Bem Sei, Amor, que é Certo o que Receio
Busque Amor novas artes, novo engenho
Cá nesta Babilónia
Cara Minha Inimiga
Com Tornar-vos a Ver Amor me Cura
Converteu-se-me em Noite o Claro Dia
Corro Após este Bem que não se Alcança
De quem o mesmo Amor não se Apartava
Descalça vai para a fonte
Ditosa Ave
Do Tempo que Fui Livre me Arrependo
Do Viver me Desapossa aquele Riso com que a Vida Dais
Doces Despojos de meu Bem Passado
Em Amor não há Senão Enganos
Erros Meus, Má Fortuna, Amor Ardente
Hei-de Tomar-te
Imagens são adonde Amor se Adora
Julga-me a gente toda por perdido
Jurando de não Mais em Outra Ver-me
Lágrimas de Honesta Piedade e Imortal Contentamento
Lágrimas Tristes Tomarão Vingança
Lembranças Saudosas
Louvado Seja Amor em Meu Tormento
Mais Há-de Perder quem Mais Alcança
Males, que Contra Mim vos Conjurastes
Me Vejo com Memórias Perseguido
Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades
Náiades, Vós que os Rios Habitais
Não Canse o Cego Amor de me Guiar
Não Pode Tirar-me as Esperanças
Nascerão Saudades de Meu Bem
O Capitão Ilustre, e Assinalado, Dom Fernando de Castro
O Mágico Veneno
Ordena Amor que Morra, e Pene Juntamente
Para que quero a Glória Fugitiva?
Pede o Desejo, Dama, que Vos Veja
Portugal, Tão Diferente de seu Ser Primeiro
Pouco te Ama
Qualquer outro Bem Julgo por Vento
Quando Eu Via o Triste Fim que Davam os Meus Amores
Quando me quer enganar
Quando não te Vejo Perco o Siso
Quanto Mais me Paga, Mais me Deve
Quanto Mais vos pago, Mais vos Devo
Que Amor Fez sem Remédio, o Tempo, os Fados?
Que o Rudo Engenho Meu me Desengana
Que Vençais no Oriente tantos Reis
Quem Jaz no Grão Sepulcro
Quis Deixar-me a que Eu Adoro
Repouso na Alegria Comedido
Se Agora não Quereis quem vos Ama
Se as Penas com que Amor Tão Mal me Trata
Sem Causa, Juntamente Choro e Rio
Somente em Ser Mudável Tem Firmeza
Somente se Queixa de Amorosas Esquivanças
Tão Conformes na Ventura
Tomou-me Vossa Vista Soberana
Transforma-se o Amador na Cousa Amada
Trocou Finita Vida por Divina, Infinita e Clara Fama
Tudo Muda uma Áspera Mudança
Vejo que nem um Breve Engano Posso Te
Verdes São os Campos
Vivo em Lembranças, Morro de Esquecido
Vos Foi Beijar na Parte Onde se Via
Vós Só Convosco mesma Andai de Amores
Vossos Olhos, Senhora, que Competem