
Sinopse
"Em 2009, e após algum tempo de resistência, lá cedi à tentação de aderir à última moda de então – o Facebook. A importância que se dava às redes sociais em Portugal ainda era supérflua e fi-lo, sobretudo, para não permanecer desenquadrado e desactualizado das novas ferramentas tecnológicas. Inicialmente, não passou de mais um meio ao dispor para autopromoção daquilo que, aí sim, com regularidade, escrevia no blog e que servia de apoio para as emissões de rádio que apresentava diariamente. Mas também não foi necessário passar muito tempo para observar o seu crescimento exponencial e a facilidade com que, não apenas se passava a mensagem pretendida com um feed-back relativamente bom e rápido, como também serviu para reaproximar e rever pessoas que já há muito tinham desaparecido das nossas vidas e que, em alguns casos, ao nosso convívio tornaram. Essa constatação, o gosto permanente pela palavra expressa e a necessidade constante de desabafar aliada às audiências que iam crescendo a cada dia, levou-me rapidamente a utilizar a rede com textos construídos e compostos, minimamente cuidados, e a não embarcar no chorrilho de críticas a tudo e a todos que nela prolifera."
Extras
"Discreto, competente, sempre disponível, João Pedro é daquelas pessoas que se tornam imprescindíveis sem, todavia, fazerem alarde disso (...) romances com vocação para cinema (...) A música, como seria inevitável tratando-se de um autor que vive emerso nela, joga um papel importante (...) Tal como no cinema."
José Eduardo Agualusa