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Notícias



Novidades Leya para Setembro

01 Set, 2022

Algumas das novidades editoriais da LeYa para o mês de Setembro, entre elas, Brevíssimo Dicionário dos Snobs, de Rita Ferro (Dom Quixote), A Casa Ocupada, de Graça Videira Lopes (Dom Quixote), A Trilogia de Copenhaga, de Tove Ditlevsen (Dom Quixote) e Os Abismos, de Pilar Quintana (Dom Quixote).

Brevíssimo Dicionário dos Snobs – Lisboa, Cascais e muito mais
Rita Ferro
DOM QUIXOTE

O snob caracterizado neste livro é alguém pobre ou rico, de condição social eleva­da – ou que assim se considera –, pertencen­te à alta sociedade e com raízes na nobreza, a quem qualquer outra forma de estar pode causar reserva, enfado ou desdém, e cujos hábitos, predilecções, comportamento e léxi­co se constituem por um conjunto de regras e códigos vitalícios muito exclusivos, imediata­mente reconhecidos pelos pares, que podem abespinhar outras «tribos» pela presunção de excelência.
Em Portugal, como em todo o mundo, o grupo é fechado, sóbrio e discreto, situando-se nos antípodas, por exemplo, do jet set, de que em regra se demarca, horrorizado pelo espalhafa­to da sua conduta, a vulgaridade do seu gosto e o alarde dos seus bens.
Para caracterizar o exemplar português, a escritora Rita Ferro, criada nos mesmos am­bientes e sempre provocadora, oferece-nos agora um retrato cirúrgico de como fala e se comporta um verdadeiro snob, sob a forma de um dicionário, ilustrado por Sérgio Condeço.
Nas livrarias a 13 de Setembro

A Casa Ocupada
Finalista do Prémio LeYa 2021
Graça Videira Lopes
DOM QUIXOTE

Um brasileiro torna-viagem mandou construir um palacete à Junqueira, em Lisboa, em 1889, para nele instalar a numerosa prole que não cessou também de aumentar fora de casa. O edifício – abandonado pelos anos 1950 e ocupado na sequência da revolução de abril de 1974 – está hoje transformado num condomínio de luxo onde moram Júlia e Pedro, um jovem casal de economistas.
É pela voz de Júlia – curiosa sobre o passado da casa –, mas também da sua cunhada Sofia, do namorado desta e de outros narradores, que vamos conhecendo não só as histórias das próprias personagens, mas também as que elas vão gradualmente descobrindo: a do republicano José Anastácio, o primeiro proprietário do palacete; e a do pai de Pedro e de Sofia, maoista em tempos da Revolução de 1974 e empresário de sucesso muitos anos depois.
Inteligente, divertido e cheio de surpresas, este romance – finalista do Prémio LeYa em 2021 – toma as décadas anteriores à implantação da República, os anos da Revolução de Abril e os tempos atuais como contexto e cenário, para nos oferecer um retrato breve e irónico de algumas elites portuguesas, desde finais do século XIX até aos nossos dias.
Nas livrarias a 20 de Setembro

A Trilogia de Copenhaga – Infância - Juventude - Relações Tóxicas
Tove Ditlevsen
DOM QUIXOTE - Tradução de João Reis

Considerada uma obra-prima, A Trilogia de Copenhaga (1967-71) reúne num único volume Infância, Juventude e Relações Tóxicas,
os três livros fundamentais de Tove Ditlevsen, aclamada como uma das vozes mais importantes e singulares da literatura dinamarquesa do século XX. Uma obra corajosa e honesta que representa um exercício pioneiro no campo da escrita confessional, explorando temas como a família, o sexo, a maternidade, a toxicodependência e as dificuldades da mulher para ser artista. Infância conta a história de uma criança inadaptada e da sua determinação em tornar-se poeta; Juventude descreve as suas primeiras experiências sexuais, o contacto com o mundo do trabalho e a descoberta da independência; e Relações Tóxicas abrange, sobretudo, os vários casamentos da autora e a sua horrível queda no vício da droga, facilitada pelo seu sinistro marido-médico.
Embora baseado nas experiências de Ditlevsen, este é um livro que se lê como a ficção mais empolgante, sendo notável pela sua intensidade e descrição imersiva de um mundo de complexas amizades femininas, relações familiares e literatura.
Com a sua escrita sensível, sofisticada e de uma integridade e ironia corajosas, Ditlevsen consegue transformar em arte as experiências da vida pessoal, sendo por isso vista como uma precursora de escritores confessionais como Karl Ove Knausgård, Annie Ernaux, Rachel Cusk e Deborah Levy.
Nas livrarias a 27 de Setembro

Os Abismos
Prémio Alfaguara 2021
Pilar Quintana
DOM QUIXOTE - Tradução de Pedro Rapoula

Claudia tem nove anos e é filha única. A sua vida gira à volta da mãe homónima, já que o pai – com idade para ser seu avô – passa os dias no supermercado que gere com a irmã, casada às escondidas com um tipo muito mais novo. Quando, porém, uma centelha de aventura parece disparar entre este rapaz e a jovem mãe de Claudia, a crise familiar instala-se abruptamente e mergulha a Claudia adulta numa depressão profunda, durante a qual se mete na cama a ler revistas, comentando com a filha como as mortes de Grace Kelly e Natalie Wood não podem ter sido senão suicídios. E, quanto mais a pequena Claudia precisa de esperança, mais a mãe lhe cria temores que a empurram para o abismo, donde nem as bonecas regressam.
Tomando como cenário um mundo em que as mulheres não conseguem escapar a casamentos impostos e prisões domésticas, esta é a história inquietante de como uma criança assume as revelações da mãe e os silêncios do pai para construir o seu próprio mundo, sem saber que, apesar de continuarem todos juntos, a família já ruiu há uma eternidade.
Nas livrarias a 6 de Setembro

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