Frederico Lourenço

Biografia
Frederico Lourenço nasceu em Lisboa, em 1963.
Licenciou-se, em 1988, em Línguas e Literaturas Clássicas na Universidade de Lisboa, onde se viria a doutorar (1999) com uma tese sobre os cantos líricos de Eurípides. É membro do corpo docente da Faculdade de Letras desde 1990. Além do estudo da poesia grega, tem-se dedicado à exegese da obra de Platão e Camões. Colaborou com a Cinemateca Portuguesa na elaboração de textos sobre cinema e na feitura de vários catálogos. Publicou ensaios de crítica literária nas revistas "Journal of Hellenic Studies", "Classical Quarterly", "Euphrosyne", "Humanitas" e "Colóquio-Letras". Foi colaborador dos jornais Independente, Expresso, Público e, presentemente, do Diário de Notícias. Traduziu também duas tragédias de Eurípides, Hipólito e Íon.
Publicou nos Livros Cotovia a trilogia de romances Pode um Desejo Imenso, O Curso das Estrelas e À Beira do Mundo, obras pelas quais foi distinguido com o prémio PEN Clube 2002. Em Maio de 2003, saiu a tradução em verso da Odisseia homérica, que ganhou o prestigiado Prémio D. Diniz da Casa de Mateus, assim como o Grande Prémio de Tradução - APT (Assoc. Port TRAD)/ PEN Clube 2003.
À tradução da Odisseia seguiu-se a da Ilíada, em 2005, e uma antologia de poesia grega, em 2006 (Poesia Grega de Álcman a Teócrito).
A escrita de inspiração autobiográfica é a área literária em que Frederico Lourenço prefere situar-se, à semelhança dos seus autores preferidos da literatura portuguesa do século XX: José Régio, Miguel Torga e Ruben A.
São testemunho disso os livros Amar não Acaba (2004) e A Máquina do Arcanjo (2006), assim como alguns contos da colectânea A Formosa Pintura do Mundo (2005).
Está para breve a saída da 5ª edição (revista e integral) de Pode um Desejo Imenso, que incorpora O Curso das Estrelas e À Beira do Mundo, títulos que deixarão de ser comercializados individualmente.