Sinopse
Na manhã de sexta-feira, dia 9 de Julho de 1943, uma esquadrilha de combate composta por quatro aviões Focke-Wulf 200 C-4 Condor do III/KG.40 (Kampfgeschwader 40), que havia descolado da base de Bordéus-Mérignac, pelas 3 horas e 30 minutos, atacou um comboio naval aliado – quatro cargueiros escoltados por dois destroyers – que navegava em águas territoriais portuguesas (Costa Vicentina).
A esquadrilha alemã era composta pelos Fw 200 C-4 U3 W Nr. 0178/F8+NT – 9/Staffel, comandado pelo Feldw. Karl Günther Nicolaus, F8+IT do Oblt. Sacher, F8+CD do Oblt. Graul e F8+KT do Ofw. Billing.
No início do ataque, dois caça-torpedeiros Bristol Beaufighter do 248.º Esquadrão e um caça-bombardeiro e reconhecimento Lockheed Hudson, do 233.º Esquadrão, sediados em Gibraltar, surgiram em defesa dos navios.
O Beaufighter H era tripulado pelos Sgt. J. M. MacLeod e N. T. Inglis, o Beaufighter J pelos F/O T. R. Buckley e E. S. Willey, o Hudson B FH332 era tripulado pelo F/O Cunningham. O combate desenrolou-se entre os cabos de Sines e São Vicente. O Beaufighter H metralhou o Focke-Wulf de Nicolaus e este despenhou-se, em chamas, na ponta da Atalaia. O Condor do Oblt. Sacher (F8+IT) foi atingido pelos disparos do Hudson de Cunningham, mas conseguiu fugir para nordeste. Os outros dois Condor retiraram para norte. O comandante Nicolaus e os seus camaradas – Hans Weigert (sargento), Walter Beck (sargento), Martin Angermann (sargento), Johann Bauer (primeiro-sargento), Werner Riecke (sargento) e Ernst Friedrich Herppich (primeiro-cabo) – estão sepultados no cemitério de Aljezur.