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Sinopse

«Para uns, este livro é uma imundície; para outros, uma obra de génio.» O jornal francês Le Figaro resumia desta forma a paixão violenta que arrebatou, para um e outro lado do ringue, a crítica literária em 1932, quando o romance de estreia de um desconhecido Louis-Ferdinand Céline chegou aos escaparates e acabou distinguido com o Prémio Renaudot. Ainda hoje polémico e inimitável, Viagem ao Fim da Noite ficou para a história não apenas como a obra-prima de Céline, mas também como uma das mais importantes peças da literatura mundial do século XX, influenciando autores como Samuel Beckett, Henry Miller ou Charles Bukowski. Num estilo transbordante de hipérboles e elipses, de uma oralidade violenta e de um lirismo musical, vertendo em cada linha a repulsa do seu autor pela boçalidade e hipocrisia da época, aqui se conta a história de um Bardamu de inspiração autobiográfica e da sua viagem pelo mundo grotesco que se estende das trincheiras da Grande Guerra às selvas de África, da América industrial aos bairros pobres dos subúrbios de Paris. A tradução portuguesa é de Aníbal Fernandes.

— [...] recuso a guerra e tudo o que tem dentro… Não a lamento… Não me resigno… Não choramingo por minha causa… Recuso-a por inteiro, com todos os homens que ela contém, não quero nada com eles nem com ela. Fossem novecentos e noventa e cinco milhões de um lado e eu do outro, não teriam razão, Lola, quem tem razão sou eu porque só eu sei o que quero: não quero morrer.

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