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Sinopse

A vida não se esgota nos nossos pequenos e acanhados mundos. No nosso egocentrismo. Para além da nossa área de conforto, outras vidas e outras formas de nele estar, vêm de súbito e de diferentes formas, embater, perturbar e questionar o equilíbrio e as certezas que nos conformam e confortam.
A diferentes ritmos, sejam eles subtis ou brutais, o conhecimento dos outros é sempre um exercício de compreensão e questionamento pessoal. O saber de cada um, não é nada se não em confronto com o dos outros. As viagens a esses mundos é sempre engrandecedor. Os diferentes andamentos dos nossos percursos são a melhor forma de alguma coisa aprender. Não há aula ou matéria que compense a falta deles. A escola nada ensina que valha a pena, se não ensina esta capacidade de sempre se pôr em causa e conseguir formar uma consciência do humano, da diferença, da vida, do civismo.

A vida é um perpétuo aprender.

Comentários


A mostrar os últimos 20 comentários:

Maria Jorge , 24/11/2019 12:30

É um livro que nos reconcilia com a vida. Um hino ao que de melhor pode ter uma profissão onde há interação humana. Tem ritmo e é viciante. A minha primeira leitura foi de um só fôlego. Depois devemos ler com tempo, saborear. Há o encanto dum facilitador da açãoe a intuição do não dito. O leitor tem um papel ativo, está nas aulas e ouve os diálogos dos alunos, viaja no táxi e reconhece as opiniões da taxista.
O papel contentor e organizador deste narrador é importante na vida das pessoas que com ele contactam.

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Luís Sousa , 07/10/2019 17:14

Todos os livros de Jorge Coimbra são excelentes.

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Joana Pinho , 06/10/2019 10:51

Absorvente e divertido, visual e surpreendente, para ler de um fôlego.

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Armanda Zenhas , 04/10/2019 22:40

Li este livro vorazmente, sem vontade de parar. Modificações de ritmo, mudança de ambientes: ora um táxi com a taxista e o seu ocupante ora uma sala de aula, por onde passam várias turmas e o seu professor. Este professor e o cliente da taxista, descobri aos poucos, são o mesmo. Não lhe ouvi (ou li) uma palavra ao longo do livro, todo constituído por discursos diretos. Contudo, percebi que é ele, como bom ouvinte, que propicia o discurso torrencial e imparável da taxista, bem como as falas dos alunos das variadas turmas.
Nos capítulos passados na escola, as palavras parecem estar escritas/dispostas em 3D. A sua disposição nas páginas, os diferentes tipos de letra e o tamanho ou a espessura diferente das letras pareciam-me a própria sala de aula, com os alunos nos seus lugares, cada um com uma voz e um temperamento específicos. Parecia-me estar a assistir à aula e à surpresa que esses alunos sentiram perante este professor tão diferente do que esperavam.
E toda esta escrita, recheada de um humor irresistível.
E mais não digo, a não ser que vale a pena ler e descobrir.

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