Sinopse
A poesia é um ato de transgressão, uma espécie de fio estendido entre a magia e a loucura. A poesia do João é intensa e madura, sem perder a frescura da juventude. É o confluir improvável do olhar lúcido e interventivo com a delicada beleza do cristal, o olhar frio de sarcasmo e o arroubo de tórrida paixão. É uma escrita a preto e branco porque é feita de contrastes definidos, assumida de luz e de sombra, sem pântanos morais. E é também uma escrita palete, de todas as variações de cor, porque é feita de imagens sentidas, de retalhos de vida, do espanto perante as inesperadas formas de amor.