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Poema e Poesia de Maria Teresa Horta

Vigilante a crueldade 
no meu ventre 

A fenda atenta 
e voraz 
que devora o que é 
dormente 

a febre que a boca 
empresta 
a vela que empurra o vento 

a vara que fende 
a carne 

a crueldade que entende 
o grito sobre o orgasmo 
que me prende e me desprende 

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