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Poema e Poesia de Miguel Torga

Esperança
Miguel Torga

Esperança (Agosto 1967)

Quero que sejas 

A última palavra

Da minha boca.

A mortalha de sol

Que me cubra e resuma.

Mas como à despedida só há bruma

No entendimento,

E o próprio alento

Atraiçoa a vontade,

Grito agora o teu nome aos quatro ventos.

Juro-te, enquanto posso, lealdade

Por toda a vida e em todos os momentos.

 

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