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Poema e Poesia de Manuel Maria Barbosa du Bocage

Se é doce no recente, ameno Estio 
Ver toucar-se a manhã de etéreas flores, 
E, lambendo as areias e os verdores, 
Mole e queixoso deslizar-se o rio; 

Se é doce no inocente desafio 
Ouvirem-se os voláteis amadores, 
Seus versos modulando e seus ardores 
Dentre os aromas de pomar sombrio; 

Se é doce mares, céus ver anilados 
Pela quadra gentil, de Amor querida, 
Que esperta os corações, floreia os prados, 

Mais doce é ver-te de meus ais vencida, 
Dar-me em teus brandos olhos desmaiados. 
Morte, morte de amor, melhor que a vida. 

Em 'Sonetos'

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