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Poema e Poesia de Manuel Maria Barbosa du Bocage

Amor
Manuel Maria Barbosa du Bocage

Eu Deliro, Gertrúria, eu Desespero

Eu deliro, Gertrúria, eu desespero 
No inferno de suspeitas e temores. 
Eu da morte as angústias e os horrores 
Por mil vezes sem morrer tolero. 

Pelo Céu, por teus olhos te assevero 
Que ferve esta alma em cândidos amores; 
Longe o prazer de ilícitos favores! 
Quero o teu coração, mais nada quero. 

Ah! não sejas também qual é comigo 
A cega divindade, a Sorte dura. 
A vária Deusa, que me nega abrigo! 

Tudo perdi: mas valha-me a ternura 
Amor me valha, e pague-me contigo 
Os roubos que me faz a má ventura. 

Em 'Rimas'

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