Filha do advogado Eugene Muse Mitchell, diretor da Sociedade de História de Atlanta, e de Mary Isabelle "Maybelle" Stephens, uma sufragista, Margaret cresceu a ouvir histórias sobre a Guerra de Secessão contadas pelos seus familiares e por veteranos confederados. Obcecada pela escrita, conta-se que ainda em criança costumava levantar-se a meio da noite para registar ideias para histórias e peças teatrais. Todavia, Margaret nunca foi exatamente uma aluna brilhante.

No Outono de 1918, ingressou no Smith College, de Northampton, Massachusetts, pouco antes da entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial. Durante o conflito o seu noivo, o tenente Clifford Henry, foi morto em combate em França e em Janeiro de 1919, Maybelle Stephens faleceu durante a epidemia de Gripe Espanhola. Este último acontecimento obrigou Margaret a abandonar os estudos e a voltar para casa, mas não possuía temperamento para dedicar-se apenas a cuidar do pai e do irmão mais velho. Logo, o seu comportamento de melindrosa e o seu trabalho em projetos sociais junto a população negra de Atlanta, começaram a escandalizar a sociedade conservadora da cidade.