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Sinopse

E Tudo O Vento Levou, de Margaret Mitchell, traz a impressionante história da bela Scarlett O’Hara e de sua transformação de jovem impetuosa e mimada em mulher prática e disposta a tudo para conseguir o que deseja. Frustrada por não conseguir casar-se com Ashley Wilkes, Scarlett acaba envolvendo-se com o charmoso aventureiro Rhett Butler, com quem viverá uma das histórias de amor mais célebres e conturbadas da literatura. Mitchell descreve de maneira impressionante a Guerra Civil norte-americana e retrata as grandes mudanças que pavimentaram a história dos Estados Unidos e enterraram para sempre um estilo de vida.

Críticas ao livro " E Tudo o Vento Levou "

Fonte: Capitu

Estava vindo de volta para casa quando me vejo dentro de um temporal; a pista molhada faz o carro derrapar violentamente em uma curva! Tiro rápido o pé do acelerador, giro a direção ao contrário, tentando consertar a tangência, evitando que o carro saia da pista e vá de encontro ao barranco, caindo no precipício lá em baixo!
Foi tudo muito rápido, mas consegui.

Parei um pouco no acostamento, respirei fundo retirando o suor frio que escorria pelo rosto enquanto descia o vidro da janela, deixando por instantes a chuva forte que caia lavar a minha face.

- Como poderia acontecer uma coisa desta comigo? Pensei. Que tamanho vacilo para uma pessoa acostumada às estradas!
Pudera, vinha distraído, pensando como iria escrever este post sobre um livro! Imaginem. Mas, que livro é este afinal?

Trata-se de “E O VENTO LEVOU” (Go with the Wind) Romance de Margaret Mitchell (1990-1949). Americana da cidade de Atlanta, Geórgia; este foi seu único livro, que ela começou a escrevê-lo em 1925, e em 1927 a maior parte já estava terminada. Em 1935 a Editora Mcmillan adquiriu os direitos de publicação.

Lançada em 10 de Junho de 1936, a obra tornou-se rapidamente um "best-seller". Em Outubro deste mesmo ano, já havia vendido um milhão de exemplares e os direitos de filmagem foram comprados pelo produtor David O. Selznick pela (na época) elevada soma de US$ 50.000. Em Maio de 1937, o livro "Gone with the Wind" foi premiado com o Pulitzer.

O Filme teve seu lançamento mundial em Atlanta, no dia 15 de dezembro de 1939 e contou com a participação da autora na platéia. Os direitos autorais recebidos pela obra e adaptação cinematográfica tornaram-na uma mulher rica, e ela, envolvida com suas atividades de filantropia, decidiu encerrar sua carreira literária. Acabando sua vida, sendo atropelada por um taxi.

Sobre este filme espetacular, considerado o melhor de todos que Hollywood já produziu, existem muitos fatos marcantes que ficaram famosos, dentre eles a disputa das atrizes pelo papel de Scarlett. Mais de mil foram entrevistadas e quatrocentas fizeram a leitura do script. Vivien Leigh, que era esposa do ator Laurence Olivier, acabou ganhando o papel.

Vivien trabalhou nos sets de filmagem por 125 dias e recebeu por isso a quantia de 25 mil dólares; já Gable trabalhou por 71 dias e ganhou 120 mil dólares.
Todos da produção acreditavam que Vivien Leigh não resistiria ao charme de Clark Gable. Mas, na verdade, eles nunca se entenderam, pois ela o considerava pouco profissional por deixar o estúdio sempre muito cedo. Ele, dizia ser um abuso oferecer um papel de uma estadunidense a uma atriz britânica.

Vivien odiava o hálito de Gable, ele comia cebolas de propósito, poucas horas antes de gravar, e o cheiro de bebidas que a deixava com náuseas. Ele revelou que, quando a beijava, pensava em um bife. O certo é que, imitando a ficção, os personagens de Rhett Butler ou Scarlett O'Hara, os atores Clark Gable e Vivien Leigh, jamais se entenderam.

A pesar de tudo isso, o Filme depois de concluído tornou-se um sucesso sem precedentes na história do cinema e angariando vários prêmios importantes, inclusive indicação pára o Oscar. 

: O romance narra à complicada vida de Scarlet O’hara (Vivien Leigh), seus amores e desilusões em um período que tem a Guerra Civil Americana como pano de fundo. Clark Gable é Rett Butler, um maduro aventureiro que passa pela vida de Scartlet, em uma relação de amor e ódio marcada por conflitos já clássicos e cenas inesquecíveis de amor. 

A saga da voluntariosa Scarlett O’hara, filha de um imigrante irlandês que se tornou um rico fazendeiro do sul dos Estados Unidos, começa quando:
Scarlett é uma jovem mimada e atrevida que é apaixonada por Ashley Wilkes, filho do fazendeiro vizinho, mas este se casa com Melanie Hamilton. Para fazer ciúmes, Scarlett casa-se com Charles Hamilton, irmão de Melanie. Após os casamentos, Ashley e Charles partem para a Guerra, Contudo, pouco tempo depois Charles morre. Após ficar viúva, Scarlett vai para a cidade de Atlanta para viver com Melanie e aguardar a volta de Ashley, e acaba por servir ao Sul, ajudando a cuidar dos feridos da chamada guerra de secessão. Durante esse tempo ela conhece o sofrimento, a fome e a pobreza. Ao retornar a fazenda dos pais, Scarlett encontra a família e toda a sua fortuna destruída. Diante dessa situação ela se transforma em uma nova mulher, mais forte, lutando desesperadamente para que não tomem a sua querida "Tara", como era chamada a propriedade.
Scarlett precisa da ajuda de Rhett Butler, chegando até a se casar com ele após a perda de seu segundo marido. Porém, Scarlett nunca se deu muito bem com Rhett, casando-se apenas por interesse. Só no final é que Scarlett realmente se apaixona por Rhett, e o Romance acaba inesperadamente.

“E o Vento Levou”, para os tempos de hoje, pode ser considerada uma historia simplória e um tanto piegas, onde os personagens vivem as turras, mas que se amam loucamente, mesmo estando sempre em conflito e convivendo com sentimentos antagônicos como o ódio e o amor!

A Indústria de divertimentos americana é sempre pródiga em inventar continuações para toda e qualquer obra que faça sucesso, e, “E o Vento Levou” não escapou a regra, apesar de a sua autora Margaret Mitchell, nunca ter imaginado dar uma seqüência ao seu livro, outros o fizeram.

Assim, a Americana Alexandra Ripley escreveu um romance “E o Vento Levou 2” intitulado “Scarlett, 1994” que foi adaptado diretamente para a TV, começando exatamente onde E o Vento Levou terminou. É a história da devastadora paixão de Scarlet e Rhett, que, ainda separados, é agora Scarlett que tenta a todo custo reconquistar o amor perdido de Rhett que pensa no divórcio. Isolada e abalada pela recusa de uma reconciliação ela viaja para a Irlanda. Lá acaba sendo acusada de assassinato, e sabendo que Scarlett vai precisar de sua ajuda Rhett parte em seu auxilio.

O livro de Ripley não fez sucesso! 
É aquela história; existem coisas neste mundo que devem se acabar, exatamente onde terminou! 

Este, certamente é o caso da magistral obra “E o Vento Levou”.

Fonte: A Ilha da Noite

Quero começar por dizer que este é o meu romance preferido. Há livros que por uma ou outra razão nos marcam profundamente e do qual nos lembramos de tempos a tempos, recordando com nostalgia as horas qe passamos a le-lo. É precisamente o que acontece comigo e o “E Tudo o Vento Levou”, de Margaret Mitchell. Apenas as Brumas de Avalon me marcaram de uma maneira semelhante, embora arrisque dizer que não tão fortemente. 

Esta é a história da Guerra Civil Americana, e a consequente derrota do Velho Sul. Como é que um povo se consegue reerguer após uma derrota? Como é que as pessoas conseguem lidar com o fim do seu mundo, e o aparecimento de um outro... Onde é que se arranja força para lutar contra os invasores que povoam as nossas terras, e que querem impôr a sua ordem sobre o povo derrotado? Alguns têm força para lutar e vencer, outros não. Alguns, conseguem adaptar-se ao novo mundo, outros não. E foi o que se sucedeu em “E Tudo o Vento Levou”.

Scarlett, a protagonista, é o protótipo da força e da sobrevivencia, mas também do egoismo e da crueldade. Melanie tem um outro tipo de força, a reservada, e porventura a verdadeira. No final, Scarlett percebe que retirava a sua força de Melanie e não de si própria, como o seu orgulho a induzira a acreditar. Ashley não se adaptou ao novo mundo, e ficou preso a um passado que nunca mais voltaria a viver... É esta a tragédia e a beleza de “E Tudo o Vento Levou”: a Nostalgia de um passado que nunca mais viveremos, as nossas memórias de tempos felizes num momento actual de fome e sofrimento.

Não podia deixar de referir a escrita extraordinária de Margaret Mitchell, que me captivou completamente. Não é uma escrita complexa, cheia de floreados, mas sim uma escrita aparentemente simples mas que é tão profunda na forma como nos consegue agarrar às suas páginas, e de como nos faz sentir tantas emoções...

Gostaria também de frisar as personagens deste grande romance, que se encontram entre as melhores alguma vez creadas. Vou começar por falar de Scarlett, a protagonisa do livro e na minha opoinião a melhor personagem, pois é tão interessante e peculiar. É extramemente egoista e irritante, cruel também, e um tanto ou quanto infantil. Mas é uma personagem que não se consegue odiar completamente, apesar de ser bastante estúpida e irritante, por ser tão forte e por gostar tanto e proteger a sua família. Sempre tentou ser como a sua mãe Ellen, que era bondosa e respeitada, mas nunca conseguiu ser como ela. E digo também que senti pena dela no final, quando se apercebeu que Melanie sempre esteve ao seu lado e a apoiou, foi a sua unica amiga, apesar de Scarlett a ter sempre desprezado. E no final, Rhett, o seu terceiro marido e o homem que tanto lutou por ela, deixa-a. Gostava aqui de referir também que odiei Rhett, apesar de ter achado a sua relação fraternal com melanie muito doce e terna, e de o seu amor pela filha ser enternecedor. Rhett é um homem violento, que ameaça constantemente Scarlett e que inclusive forçou Scarlett a a ter relações com ela. Sempre com um sorriso torcisa na boca, e que está sempre a dizer mal de Ashley, apesar deste ser bem melhor que ele. Abondona Scarlett sempre quando ela mais precisa dele, por exemplo durante o incêndio de Atlanta, abandona-a para se juntar ao exército confederado, apesar de sempre ter desprezado a guerra e quem se batia por ela... Quero também referir Melanie, essa personagem que tanto admiro, pela sua bondade, generosidade, lealdade e força.

E no fim Scarlett percebe que sempre amou Rhett, todo aquele tempo em que ela andara em conquista de um Ashley ideal, ela amara Rhett. E no final ele deixa-a, apesar de ela pela primeira vez ter sido sincera com ele, lhe disse que o amava e lhe pediu perdão. E no final temos a sensação de que Scarlett o irá perseguir outro homem sem sucesso, como aconteceu com Ashley. Será o seu destino perseguir sempre um homem idealizado, sem sucesso? No entanto, a mensagem final é a de esperança: “Aftter all, tomorrow, is another day!”

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