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Francisco Moita Flores


Biografia

Francisco Moita Flores nasceu no ano de 1953. É casado com a actriz e produtora Filomena Gonçalves. Tem três filhos e é avô de três netos.

Nasceu em Moura onde estudou até aos 15 anos. Depois continuou os seus estudos em Beja e depois em Lisboa.

Fez o bacharelato em Biologia e até 1977 foi professor do ensino secundário.

Neste ano ingressou na Polícia Judiciária e foi o primeiro classificado no curso de investigação criminal.

Até 1990 pertenceu a brigadas de furto qualificado, assalto à mão armada e homicídios.

Várias vezes louvado deixou aquela instituição para se dedicar à vida académica.

No entanto, regressa dois anos depois para junto da então direcção da PJ com a incumbência de proceder aos estudos e avaliações do movimento criminal. É nestas funções de assessoria que participal nos Casos de Polícia, programa da SIC que marca uma viragem nas relações entre polícia e comunicação social. Os 12 anos como agente da Polícia Judiciária, proporcionaram-lhe inúmeras experiências e inspiração para as suas obras de ficção, sendo algumas delas adaptadas para televisão.

Conhecido por ser um trabalhador incansável, minucioso e rigoroso, embora com uma actividade policial intensa foi sempre estudante-trabalhador. Licenciou-se em História, e foi doutorado pelo Instituto de História e Teoria das Ideias da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Depois fez Sociologia, especializando-se em Sociologia Urbana, e mais tarde em Criminologia no Instituto de Criminologia da Lausanne e depois na Sorbonne, onde lecciona. Neste momento prepara o seu Doutoramento em História das Ideias. Simultaneamente desenvolveu intensa actividade como escritor. Ensaísta, o seu trabalho sobre Antero de Quental foi considerado pela crítica um dos melhores estudos do centenário da morte do poeta filósofo, romancista, o seu nome está ligado aos projectos da maior qualidade da televisão portuguesa. Várias vezes premiado em Portugal e no estrangeiro, tem alguns dos seus livros traduzidos em inglês, francês e mandarim.

Neste momento dirige o Centro de Estudos de Ciências Forenses, enquanto colabora regularmente em vários jornais e revistas nacionais. Desenvolvendo estudos sobre a violência e morte violenta, dirigiu a equipa que identificou e trasladou os mortos do cemitério da Aldeia da Luz, numa das operações científicas mais impressionantes dos últimos anos.

No que respeita à política é independente. Depois de na juventude ter vivido a euforia decorrente do 25 de Abril (que o apanha com 21 anos), afastou-se de qualquer actividade política. Já depois de ter abandonado a PJ, aceitou por duas vezes integrar, na qualidade de independente, listas do PS à autarquia de Moura e de Lisboa mas com o aviso prévio que não estaria disponível para aceitar lugares de acção política. Sempre repetiu que se alguma vez experimentasse a política seria de forma dedicada e com espírito de missão. O momento chegou agora. Residindo em Santarém (bairro de S. Domingos), confrontado com a degradação da cidade e do concelho, depois de pressionado por amigos, estimulado pela dificuldade da tarefa que tem pela frente, decidiu avançar. O PSD deu-lhe apoio depois de ter ficado claro que o combate que vai travar é pela população e para trazer Santarém para a ribalta do país, sem preocupações político-partidárias.



Livros escritos por Francisco Moita Flores





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