
Sinopse
«O número de páginas deste livro é exatamente infinito. Nenhuma é a primeira; nenhuma, a última.» Assim se descreve o inconcebível livro de areia que dá nome à derradeira coletânea de contos de Jorge Luis Borges — publicada em 1975, há muito esgotada, é agora reeditada pela Quetzal, na coleção que utiliza os elementos do tríptico das Tentações de Santo Antão, de Hieronymus Bosch.
«Disse-me que o seu livro se chamava Livro de Areia, porquenem o livro nem a areia têm princípio nem fim», lê-se no último dos13 contos que compõem este volume imprevisível, enigmático, labirínticoe,ao mesmo tempo, monstruoso: um livro de areia, que tomará o tempo e a memória do leitor para sempre. Um volume de folhas incalculáveis onde, como é hábito de Jorge Luis Borges, não faltam traços autobiográficos.
A primeira das histórias, «O Outro»,retomao tema do duplo; depois, há narrativas sobre literaturas que conhecem apenas uma palavra, sobre amores fugazes ou a natureza e a ordenação do cosmos. Jorge Luis Borges novo e antigo, num jogo de espelhos que confunde leitor e autor.
Extras
«Mais do que qualquer outro, Borges renovou a linguagem de ficção.» J.M. Coetzee
«Sem Borges, o moderno romance latino-americano simplesmente não existiria.» Carlos Fuentes
«O maior contador de histórias de sempre.» The Washington Post
«É necessário ler Borges porque escreveu uma obra muito difícil de superar.» Harold Bloom
«Borges é o nosso mestre.» Roberto Bolaño