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Baiôa sem Data Para Morrer

Rui Couceiro

2022 Porto Editora

Sinopse

Quando um jovem professor decide aceitar a mão que o destino lhe estende, longe está de imaginar que, desse momento em diante, de mero espectador passará a narrador e personagem da sua própria vida. Na aldeia dos avós, no Alentejo mais profundo, Joaquim Baiôa, velho faz-tudo, decidiu recuperar as casas que os proprietários haviam votado ao abandono e assim reabilitar Gorda-e-Feia, antes que a morte a venha reclamar. Eis, pois, o pretexto ideal para uma pausa no ensino e o sossegar de um quotidiano apressado imposto pela modernidade. Mas, em Gorda-e-Feia, a morte insiste em sair à rua, e a pacatez por que o jovem professor ansiava torna-se um tempo à míngua, enquanto, juntamente com Baiôa, tenta lutar contra a desertificação de um mundo condenado.
Num romance que tanto tem de poético como de irónico, repleto de personagens memoráveis e de exuberância imaginativa, e construído como uma teia que se adensa ao ritmo da leitura, Rui Couceiro põe frente a frente dois mundos antagónicos, o urbano e o rural, e duas gerações que se encontram a meio caminho, sobre o pó que ali se tinge de vermelho, o mais novo à espera, o mais velho sem data para morrer.

Extras

Depois de ler o livro de Rui [Couceiro], vou encarregar-me de ser o porta-voz deste livro no mundo inteiro, porque se este livro fosse um livro americano ou alemão já haveria mil editores no mundo inteiro a querer traduzir e publicá-lo.
Alberto Manguel
 
[As personagens] dão uma força tão extraordinária a este romance que eu o li numa noite. Fantástico romance.
Alberto Manguel
 
Este é um romance tão perfeito, tão maravilhosamente escrito, com uma originalidade tal, que eu não acredito que seja o seu primeiro romance. Recordou-me uma literatura universal, como o romance do grande Juan Rulfo, Pedro Páramo.
Alberto Manguel
 
«Por favor, leiam este livro. É um livro de felicidade para o país, porque nasceu aqui um escritor. Rui Couceiro consegue atingir-nos com a sua profundidade. O principal desafio de um escritor hoje é não fazer aquilo que acha que o mundo vai apreciar, mas fazer aquilo que o mundo precisa. Baiôa sem data para morrer é um grande livro sem mas. Parte deste país para fazer uma enorme metáfora sobre este país e sobre o mundo.»
Luís Osório
 
Uma estreia impressionante, um inteligentíssimo contador de histórias, cheio de detalhes e surpresas, num claro deleite de narrar sem pressas ou precipitações. “Baiôa sem Data Para Morrer” não é uma estreia comum. É fulgurante, viciante, comovente, inesperado. Ganhamos todos um belíssimo romancista.
Valter Hugo Mãe, Notícias Magazine
 
Numa época em que a literatura portuguesa se esconde frequentemente de uma localização geográfica para poder ser lida pelo resto do mundo, Baiôa {sem data para morrer] inverte esse erro e valoriza uma realidade que pode ser fundamental para a ficção. Nada que tenha passado despercebido a, por exemplo, Gabriel García Marques, que se internacionalizou por via do mais recôndito lugarejo do seu país; ou Homero, que foi tão local que se tornou global.
João Céu e Silva, Diário de Notícias

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