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Sinopse

Enero e o Negro vão à pesca com Tilo – o filho adolescente de Eusebio, o amigo que morreu –, regressando à ilha onde costumam ir há anos, apesar da memória de um terrível acidente ali ocorrido. Enquanto bebem, cozinham, falam e dançam, lutam com os fantasmas do passado e do presente, que se confundem no ânimo alterado pelo vinho e pelo torpor. Uma rede mistura realidade e sonho, factos e conjeturas, ilhéus, água, noite, fogo, peixes, bichos. Os três são intrusos, e este momento íntimo e peculiar coloca-os em desacordo com os habitantes – humanos e não humanos – deste universo natural rodeado de água e regido pelas suas próprias leis. Há perdas, mortes prematuras. Mas há também a vitalidade obstinada da natureza. Quando a floresta se começar a fechar sobre eles, e a violência parecer inevitável, será que outra tragédia está destinada a ocorrer?

Humano, mas ao mesmo tempo animal e vegetal, este romance flui como um rio, uma longa conversa ou o afeto entre seres que se amam: mães, filhos, irmãos, amigos, amantes, afilhados. Com a sua prosa precisa e económica, e a sua extraordinária sensibilidade, Selva Almada mostra novamente porque é considerada uma das vozes mais originais da atual literatura latino-americana.

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