Neste romance, Erico Verissimo enfrentou a ditadura com a arma que melhor sabia manejar: sua máquina de escrever. Através dela fez com que os mortos falassem aquilo que os vivos não podiam ou não tinha coragem de dizer. Com inteligência driblou a vigilância da censura presente em todos os meios de comunicação. Recomendo a todos, principalmente pela fluência da narrativa deste grande contador de histórias, como ele mesmo dizia.