Sinopse
Lisbeth Salander sobreviveu aos ferimentos de que foi vítima, mas não tem razões para sorrir: o seu estado de saúde inspira cuidados e terá de permanecer várias semanas no hospital, completamente impossibilitada de se movimentar e agir. As acusações que recaem sobre ela levaram a polícia a mantê-la incontactável. Lisbeth sente-se sitiada e, como se isto não bastasse, vê-se ainda confrontada com outro problema: o pai, que a odeia e que ela feriu à machadada, encontra-se no mesmo hospital com ferimentos menos graves e intenções mais maquiavélicas… Entretanto, mantêm-se as movimentações secretas de alguns elementos da Säpo, a polícia de segurança sueca. Para se manter incógnita, esta gente que actua na sombra está determinada a eliminar todos os que se atravessam no seu caminho. Mas nem tudo podia ser mau: Lisbeth pode contar com Mikael Blomkvist que, para a ilibar, prepara um artigo sobre a conspiração que visa silenciá-la para sempre. E Mikael Blomkvist também não está sozinho nesta cruzada: Dragan Armanskij, o inspector Bublanski, Anika Gianini, entre outros, unem esforços para que se faça justiça. E Erika Berger? Será que Mikael pode contar com a sua ajuda, agora que também ela está a ser ameaçada? E quem é Rosa Figuerola, a bela mulher que seduz Mikael Blomkvist?
Extras
«Stieg Larsson escreveu a série Millennium, uma série de investigação pseudojornalística de ficção que tem um grande mistério pelo meio e que se calhar explica também a morte do autor. Mas o melhor é ler.» - Nuno Rogeiro, In Sociedade das Nações
«Depois de um primeiro tomo da trilogia Millennium a espera por novas aventuras de Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander acabou por compensar. (…) o segundo (volume) não dá tempo para respirar, embora, pelo número de páginas (…) não se possa dizer que se lê de um fôlego. Mas lê-se sem esforço, muito pelo estilo de escrita de Larsson, pela espessura dos próprios personagens, pela riqueza do detalhe que leva o leitor até uma Suécia diferente daquela que imagina.» - Os Meus Livros
«Tal como o primeiro volume, A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo é um livro longo mas de boa leitura, escrito com persistente e tranquila clareza, com um sentido do bem e do mal que por vezes faz pensar em literatura juvenil (para adultos) e com um elenco de personagens que conseguem ao mesmo tempo ser excêntricas e ter alguma profundidade.» - Luís M. Faria, Expresso