Sinopse
Nelson Dyar, um jovem americano, chega à Zona Internacional de Tânger, depois da Segunda Guerra Mundial, para começar uma nova vida. Transposto para um meio totalmente estranho, vagueia entre as duas culturas – a árabe e a ocidental –, sem compreender nenhuma delas. Retirado do ambiente ordenado em que existira até então, Dyar não consegue interpretar as reações daqueles com quem se cruza: Hadija, a pequena prostituta, a terrível Eunice Goode, Thami, o contrabandista árabe que faz a ponte entre os salões do palácio dos Beidaoui e os bares da casbá, Daisy de Valverde, Wilcox, com os seus negócios escuros, Madame Jouvenon e a espionagem, os berberes e o povo das montanhas, a população dos bairros indígenas e os cambistas judeus. A chuva cai incessante, transformando em rios as ruelas da casbá e marcando as alterações do estado de espírito de Dyar. Até ao abismo inevitável.
Extras
«O talento de Bowles para lidar com o macabro, o onírico, o cruel e o perverso de uma forma genuinamente imagi-nativa.»
The New York Times
«Enquanto O Céu que Nos Protege se foca no deserto do Saara, Deixa a Chuva Cair centra-se na cidade, na Zona Inter-nacional de Tânger. Através dos seus livros, Bowles criou uma visão (e uma mundividência) de Marrocos única.»
The Guardian
«Um tesouro escondido para os leitores que não exploraram [a obra de Bowles] para além de O Céu que Nos Protege.»
The Seattle Times
«Bowles consegue o melhor efeito a partir de uma linguagem despojada e despida de emoção.»
The New York Times