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Poema e Poesia de Maria Teresa Horta

Porque das nádegas 
a curva 
sempre oferece 
a fenda 
o rio 
o fundo do buraco 

Para esconso uso do corpo 
nunca o fraco 
poder do corpo em torno desse vaso 

Ambiguo modo 
de ser usado 
e visto 

De todo o corpo 
aquele 
menos dado 

preso que está já 
do próprio vicio 
e mais não é que o limiar de um acto 

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