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Poema e Poesia de Manuel Maria Barbosa du Bocage

Sociedade
Manuel Maria Barbosa du Bocage

Certo enfermo, homem sisudo

Certo enfermo, homem sisudo, 
Deixou por condescendência 
Chamar um doutor, que tinha 
Entre os mais a preferência. 

Manda-lhe o fofo Esculápio 
Que bote a língua de fora, 
E envia dez garatujas 
À botica sem demora. 

"Com isto (diz ao doente) 
A sepultura lhe tapo". 
Replica o pobre a tremer: 
"Aposto que não escapo". 

em "Manoel Maria du Bocage, excerptos: seguidos de uma noticia sobre sua vida e obra, Volume 1"

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