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Sinopse

Do mesmo pano de fundo de Adeus, África, o escritor e jornalista João Céu e Silva apresenta-nos agora Adeus, Casablanca, romance que nos leva até ao mundo da espionagem internacional, da resistência política portuguesa e da diplomacia no tempo do tortuoso Estado Novo. A nossa guia? Uma argumentista norte-americana que é encarregue de escrever a sequela do filme Casablanca, baseada no primeiro grande acto de protesto político aéreo de sempre: o desvio de um avião da TAP que, em 1961, espalhou cem mil panfletos anti-regime pelos céus de Portugal, após ter sido tomado de assalto em Marrocos. Disponível na rede livreira nacional a partir do próximo dia 6 de Setembro, Adeus, Casablanca estará em pré-venda, já a partir de amanhã, dia 25 de Agosto, na 92ª Feira do Livro de Lisboa. O lançamento oficial do livro terá lugar no próximo dia 10 de Setembro, no Auditório Sul da feira, com apresentação da escritora Lídia Jorge.

Tal como o filme Casablanca, o mítico filme de Michael Curtiz que ainda hoje seduz milhões de pessoas em todo o mundo, causou imensos dissabores a Hitler aquando da sua estreia em 1942, também Adeus, Casablanca, o novo romance de João Céu e Silva, gira em torno de um evento verídico que fez frente ao regime de Salazar. O sequestro do avião que fazia a ponte aérea entre Casablanca e Lisboa por Palma Inácio, em 1961, inspirou o jornalista e escritor a descrever o desvio do Super-Constellation por um poeta revolucionário que espalha milhares de panfletos pelos céus do nosso país.

Décadas depois, uma argumentista norte-americana obstinada em escrever a sequela de Casablanca, decide reconstituir esse facto de um período conturbado da história de Portugal, com recurso a uma intensa investigação. Entre as entrevistas que fará para a criação do guião, descobrirá o caso amoroso do poeta revolucionário que desviou a aeronave com a mulher de um embaixador salazarista fixado em Marrocos. Esta e outras revelações vão não só apaixonar, surpreender e abalar a guionista, como irão enriquecer a experiência dos leitores de João Céu e Silva.

No mesmo registo ficcional de Adeus, África, editado em 2018, este novo romance revisita a época tumultuosa que, entre 1961 e 1975, influenciou a vida e as relações dos portugueses, mas também os acontecimentos políticos que foram devastadores para Salazar e que puseram em causa a sua governação: o desvio do paquete Santa Maria, os massacres de portugueses em Angola, que dão início a uma guerra em África de treze anos, e a tomada de Goa, Damão e Diu pela Índia, entre outros momentos de grande gravidade política.

Não podia ainda faltar nesta obra a recriação da vida marroquina dos tempos em que Paul Bowles vivia em Tânger, em que a espionagem era algo bem real e em que o exílio para a vida era o preço a pagar pelas opções políticas que se faziam.

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