
Sinopse
Pode dizer-se que o novo romance de Varga Llosa o devolve aos terrenos da utopia; desta vez, com a música peruana como fio condutor. O protagonista da história, Toño Azpilcueta, é especialista em «música crioula» e descobre um violonista, Lalo Molfino (personagem de Travessuras da Menina Má). O talento do violonista revive o amor de Toño pelas valsas, marineras, polcas e huaynitos, peças enraizadas na música popular do país. A música crioula não é apenas uma marca do país; é muito mais importante: um elemento capaz de provocar uma revolução, quebrando preconceitos e barreiras raciais para unir todo o país.
O romance decorre no início dos anos 90, em plena ofensiva terrorista do movimento comunista Sendero Luminoso. A música revela-se como elo de união de uma sociedade e o virtuosismo de Lalo Molfino seria decisivo. Toño Azpilcueta decide investigar o guitarrista para descobrir como ele se tornou um músico tão excelente.
Assim, viajou pelo Peru até à sua terra-natal, mergulhando nos seus mistérios, na história da sua família, nas suas relações amorosas. É então que tem a ideia de escrever um livro para contar a história da música crioula.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Se este romance é o canto do cisne de Vargas Llosa, é difícil imaginar um que fosse melhor. O sonho utópico da reconciliação através da música.»
Times Literary Supplement
«A música crioula como mágica solução nacional para a desunião e a desigualdade do seu país. Não apenas uma visão do mundo sentimental que expressa, mas também uma reflexão sobre como o idealismo redutor, ainda que bem-intencionado, leva à deceção, à derrota e à melancolia.»
El País