Sinopse
Através destas cartas, o grande escritor peruano, fala-nos com lucidez do ofício e da arte de narrar, da vocação literária e do exercício dessa vocação. Vargas Llosa discorre sobre o poder da persuasão, o estilo, o espaço e o tempo do narrador, a realidade e a experiência do escritor, a autenticidade e a ficção do relato, a eficácia da escrita, a sua coerência interna que emana da própria linguagem, a estrutura do romance, «esse ofício que sustenta como um todo harmónico e vivente as ficções que nos deslumbram»... Uma demonstração de sabedoria e experiência, ilustrada com numerosos exemplos de escritores e romances, descritos com pinceladas breves e certeiras, que acaba com um conselho definitivo: «Querido amigo: estou a tentar dizer-lhe que se esqueça de tudo o que leu nas minhas cartas sobre a forma romanesca e se ponha a escrever romances de uma vez por todas.»