Sinopse

Nao é uma jovem de dezasseis anos que vive em Tóquio e decide que há apenas um modo de escapar da solidão e do bullying, mas, antes de colocar fim a tudo, ela planeia documentar a fascinante vida de sua bisavó, uma monja Zen-Budista de cento e quatro anos.  Do outro lado do Pacífico, numa remota ilha do Canadá, Ruth encontra na orla da praia uma lancheira da Hello Kitty, possivelmente detritos do devastador tsunami que atingiu o Japão em 2011. Dentro, há vários objetos desconexos, como um velho relógio de pulso, algumas cartas amareladas e o que aparenta ser um diário escrito por uma garota japonesa...

A cada página lida, Ruth mergulha cada vez mais nas histórias e é levada a um passado à beira do colapso. No meio dos relatos escritos por mãos sôfregas e ansiosas, ela tem o presente e o futuro transformados conforme se aprofunda no abismo da jovem. Ainda há tempo para reconciliar o futuro de um passado condenado?

Em “Um conto para ser tempo”, Ruth Ozeki explora as relações entre leitor e escritor, passado e presente, facto e ficção, história e mito, e a essência do próprio tempo, apresentando um enredo deslumbrante sobre humanidade, afecto e pertencimento.

 

Do espaço, ou do ponto de vista daqueles familiarizados com os princípios zen, “Um conto para ser tempo” talvez seja um trabalho profundo e esclarecedor, com pensativas opiniões quanto à incerteza do tempo.

The Guardian