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Sinopse

«No dia sete de Abril de 1870 veio à luz um par de varões tão iguais, que antes pareciam a sombra um do outro, se não era simplesmente a impressão do olho, que via dobrado.»

Em Esaú e Jacob, Machado de Assis recria, com a sua inconfundível mão satírica, a dualidade da conhecida história bíblica, situando a narrativa num período de profundas transformações no Brasil: a passagem do regime monárquico para o republicano.

Esaú e Jacob são, nestas páginas, Pedro e Paulo, dois gémeos nascidos na alta burguesia cujas semelhanças poderiam terminar aí, não fosse o caso de partilharem a paixão pela mesmíssima Flora Batista.

Pedro é monárquico, reservado e cauteloso; Paulo, republicano, audaz e impetuoso. As aventuras e desventuras dos irmãos, em permanente dissensão, chegam-nos pela crónica do conselheiro Aires, amigo e consultor da família – e alter ego do autor, que regressará em Memorial de Aires.

Oitavo e penúltimo livro de Machado de Assis, Esaú e Jacob foi dado à estampa em 1904, apenas quatro anos antes da morte do autor.

Exímio retrato social de um país em plena erupção política, é uma das mais relevantes obras do espólio machadiano. 

 

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