Sinopse
Num registo irónico, carnavalesco e folhetinesco, o(s) narrador(es) de A casa da cabeça de cavalo encenam para deleite do leitor o espectáculo cómico, trágico ou grotesco de vidas do século XIX - para afinal salientar, caricaturados ou parodiados, alguns aspectos sociais que perduram no século XXI.
No ritmo veloz do cavalo do Tempo, a Casa é arrastada numa corrida vertiginosa e interminável para a qual o leitor é convocado, porque também ele se torna, sem dar conta, um habitante da Casa, mesmo depois de chegar à última página e de fechar o livro.
Extras
«Uma rede de múltiplas vozes que emergem sem aviso prévio de um passado brumoso para entrarem num
complexo jogo narrativo. (...) O fascínio do simbolismo e a beleza da linguagem criam um universo singular e
inconfundível.»
João Barrento, Revista Abril
«Mesclando variados modelos narrativos, como o romance de folhetim, a narrativa fantástica, a metaficção
historiográfica, A casa da cabeça de cavalo propõe como estratégia o lúdico e o humorístico.»
Maria Theresa Abelha Alves, Revista Scripta
«A isso se chama ficção, a “ficção da verdade”. O jogo a que aqui nos entregámos conduzidos pela mão livre e
segura de uma infatigável e magnífica contadora de histórias.»
Fernando J.B. Martinho, Jornal de Letras
«A admirável cena espectral, que Teolinda constrói para deslumbramento do leitor, é fundamentalmente uma
recuperação da morte pela corrida insensata do cavalo. (...) Assim sem surpresa (...) o júri do Grande Prémio de
Ficção distinguiu A casa da cabeça de cavalo, o melhor livro da autora (até 1995).»
Eduardo Prado Coelho, Público
«Um romance magnífico, em que a História é um pretexto para o prazer da escrita.»
Rui Rocha, Expresso