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Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra

Mia Couto

2002 Editorial Caminho

Sinopse

Um jovem estudante universitário regressa à sua ilha-natal para participar no funeral do seu avô Mariano. Enquanto aguarda pela cerimónia ele é testemunha de estranhas visitações na forma de pessoas e de cartas que lhe chegam do outro lado do mundo. São revelações de um universo dominado por uma espiritualidade que ele vai reaprendendo. À medida que se apercebe desse universo frágil e ameaçado, ele redescobre uma outra história para a sua própria vida e para a da sua terra.

A pretexto do relato das extraordinárias peripécias que rodeiam o funeral, este romance de Mia Couto traduz, de uma forma a um tempo irónica e profundamente poética, a situação de conflito vivida por uma elite ambiciosa e culturalmente distanciada da maioria rural.

Uma vez mais, a escrita de Mia Couto leva-nos para uma zona de fronteira entre diferentes racionalidades, onde perceções diversas do mundo se confrontam, dando conta do mosaico de culturas que é o seu país e das mudanças profundas que atravessam a sociedade moçambicana atua

Comentários


A mostrar os últimos 20 comentários:

Paula Ferreiro , 04/04/2018 19:54

Todos os livros de Mia Couto que li me emocionaram, e com ele aprendia a escrever melhor, a não ter medo de pisar o risco e inovar.

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Maite Fonnegra , 06/02/2018 15:24

Otra gran novela de Mia Couto para recomendar a los amantes de la buena literatura.
En Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra (Editorial Caminho, 2002) el autor nos sumerge en el mundo de los sueños, de lo irreal, de lo fantástico para elaborar una trama cuyo trasfondo es social y político, pero también humano, demasiado humano. En lo social, el redescubrimiento de tradiciones ancestrales para un joven de la ciudad que se choca con la cultura de la Isla. En lo político, indicios de la situación poscolonial de Mozambique (e, incluso, de la posguerra) en el que se enfrentan las formas de vida que han surgido en el nuevo entorno. Y sus personajes, como siempre tan humanos, que estremecen, asombran y enternecen.

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