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O Estranho dever do Cepticismo

Mário Mesquita

2013 Tinta da China

Sinopse

«A sensação que se tem, ao lermos estes comentários reunidos, é que nenhum deles foi escrito outrora, todos são actuais e deles fazemos parte porque os seus juízos não são fechados nem definitivos, e o seu brado nunca é o de quem triunfa sobre os outros em certeza e sabedoria.
Publicados agora, estes comentários são um livro branco sobre o nosso estado de alma. Lido como deve ser, ele não só ajuda a redigir a nossa memória colectiva próxima como constitui um desafio para a criação de um novo documento cívico de que estamos carenciados. Ou por outras palavras, O Estranho Dever do Cepticismo não contém uma visão metafísica nem teleológica da história. Não precisa. O seu território de crença é bem outro. A nós, leitores, basta­‑nos compreender que um estranho desejo de que se erga uma nova fraternidade atravessa as suas páginas, e esse é um estímulo poderoso para intelectualmente não nos sentirmos sós.»
—Lídia Jorge, do Prefácio

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