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As Minas de Salomão

Henry Rider Haggard

Última edição: 2014
Edição original: 1885
Projecto Adamastor

Sinopse

eBook disponível no catálogo do Projecto Adamastor: clique aqui

Extras

«Agora que este livro está impresso, e em vésperas de correr o mundo largo, começa a pesar fortemente sobre mim a desconfiança de que, para ele ser aceitável, muito lhe falta como Estilo e como História.

Enquanto à História, realmente, não pretendi, nem tentei, meter nestas páginas tudo o que fizemos e tudo o que vimos na nossa viagem à terra dos Kakuanas. Há todavia nesse estranho povo coisas que mereciam exame detalhado e lento: — a sua Fauna, a sua Flora, os seus costumes, o seu dialecto (tão aparentado com a língua dos Zulus), o magnífico sistema da sua organização militar, a sua arte subtil em trabalhar os metais... Que interessante estudo se faria, além disso, com as lendas que ouvi e coleccionei acerca das armaduras de malha que nos salvaram na batalha de Lu! Que curiosa, também, a tradição que entre eles se tem perpetuado sobre os Silenciosos, os dois colossos que jazem à entrada das cavernas de Salomão! No entanto pareceu-me (e assim pensaram o barão Curtis e o capitão John) que seria mais eficaz contar a história a direito, e secamente, deixando todas estas particularidades sobre a região e sobre os homens para serem tratadas mais tarde, num tomo especial, com minudência e largueza.

Resta-me pois implorar benevolência para a minha tosca maneira de escrever. Estou mais habituado a manejar a carabina do que a pena — e sempre me foi alheia a fina arte dos arrebiques e floreios literários. Talvez os livros necessitem esses floreios e ornatos: não sei, nem possuo autoridade para o decidir: mas, na minha bárbara ideia, as coisas simples são as mais impressionadoras — e mais facilmente se deve acreditar e estimar o livro, que venha escrito com séria e honesta singeleza. Lança aguda não precisa brilho, diz um provérbio dos Kakuanas: e, movido por este conselho da sabedoria negra, arrisco-me a apresentar a minha história, nua, lisa, nas suas linhas verdadeiras, sem lhe pendurar por cima, para a tornar mais vistosa, os dourados galões da Eloquência. - Alão Quartelmar»

- Introdução da obra

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