
Sinopse
Grande Prémio de Romance da Academia Francesa
Como seria o mundo hoje se, em vez de Colombo ter chegado à América, tivessem sido os Incas a chegar à Europa? Como seria o mundo hoje se a História tivesse acontecido de maneira inversa ao que conhecemos?
E se, em vez de Colombo ter chegado à América, tivessem sido os Incas a chegar à Europa? Houve três coisas que faltaram aos índios para conseguirem resistir aos conquistadores: o cavalo, o ferro e os anticorpos às doenças europeias.
Mas neste romance, Laurent Binet dá-lhes o domínio dos cavalos, o conhecimento do ferro e a imunidade necessária. E põe Athaualpa, décimo terceiro e último imperador inca, a desembarcar em Lisboa, nos dias que se seguiram ao terramoto de 1531.
Cristóvão Colombo e os seus homens sucumbiram a uma morte obscura e inglória em paragens distantes e desconhecidas. E a Europa de Carlos V é um continente de monarquias extenuadas, populações famintas à beira da revolta, querelas religiosas, piratas que atacam portos, batalhas que destroem cidades e aniquilam exércitos.
E também da Inquisição espanhola, da reforma de Lutero, do capitalismo incipiente e do milagre da tipografia. Divertido e delirante como A Sétima Função da Linguagem e alegórico como HHhH, Civilizações reescreve a História e muda o destino da globalização. "