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Poema e Poesia de Manuel Maria Barbosa du Bocage

Destino
Manuel Maria Barbosa du Bocage

Aquele, a Quem Mil Bens Outorga o Fado

Aquele, a quem mil bens outorga o Fado, 
Desejo com razão da vida amigo 
Nos anos igualar Nestor, o antigo, 
De trezentos invernos carregado: 

Porém eu sempre triste, eu desgraçado, 
Que só nesta caverna encontro abrigo, 
Porque não busco as sombras do jazigo, 
Refúgio perdurável, e sagrado? 

Ah! bebe o sangue meu, tosca morada; 
Alma, quebra as prisões da humanidade, 
Despe o vil manto, que pertence ao nada! 

Mas eu tremo!...Que escuto?...É a Verdade, 
É ela, é ela que do céu me brada: 
Oh terrível pregão da eternidade! 

Em 'Rimas'

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