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Sinopse

Herberto mergulha a língua portuguesa na poesia ameríndia e o resultado é de uma riqueza extraordinária. Faz-nos reflectir sobre a condição humana, enquanto nos envolvemos na cultura ameríndia e nos seus antigos saberes.
A força da natureza apanha-nos desprevenidos. A sua beleza emerge no amor, na saudade, na dor ameríndias: “És dura comigo, dura, / és dura de coração, meu amor, dura. / És fria comigo, fria, / és fria de coração, meu amor, fria. / Porque espero por ti e não vens, espero, / não vens e espero por ti, e não vens nunca. / O grito com que hei-de chamar-te será diferente agora: / descerei ao mundo de baixo, meu amor, / e do mundo fundo e escuro gritarei o teu nome, / meu amor, gritarei do fundo do mundo o teu nome.”
Aqui tudo é puro. Voltamos a sentir os cheiros da natureza, a força da fé e a beleza dos cânticos ameríndios, num ritmo e musicalidade únicos. Como se por lá estivessemos. Conhecemos a magia dos Astecas, dos Quíchuas, dos Araucanos, dos Guaranis, dos Guahibos, dos Yaquis, dos Nahuas, dos Miskitos, dos Kuoguis, dos Kiowas, dos Apaches e dos Navajos.
Poesia mágica, melancólica, evocativa, que lhe recomendamos de viva voz.

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