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Sinopse

Este monólogo teatral, dedicado a Xanana Gusmão, foi escrito para o Concurso Pequenas Estórias de Teatro, promovido pelo CITAC, em 1999. Em 17 de Janeiro do ano 2000, a autora decide escrever a Xanana e enviar-lhe A Carta, através de um padre timorense que, por essa ocasião, se deslocava a Timor.

Nessa data, desconhecia ainda o resultado do concurso, que só foi divulgado em Fevereiro, desse mesmo ano.

Uns meses mais tarde, recebeu uma simpática carta de Xanana Gusmão, a agradecer A Carta que lhe dedicou, e augurando um bom resultado em relação ao concurso.

De facto, a boa sorte veio até ela, inesperadamente: obteve um honroso terceiro prémio, o que, para a autora, equivaleu a um primeiro.

Todavia, o mais importante foi a concretização da profecia de Jerónima (a personagem da peça) quando refere: «Posso até dizer-vos, em tom de profecia, que Xanana terá a delicadeza, a educação, a hombridade de responder à carta que tenciono escrever-lhe...»

Xanana teve a delicadeza, a educação, a hombridade de responder não propriamente à carta de Jerónima, mas à carta da autora, demonstrando que o axioma que defendeu na peça tinha fundamento.

Xanana não defraudou a profecia de Jerónima, que iniciou uma carreira de epistológrafa com uma carta que escreveu a um Senhor Doutor Juiz, o que lhe valeu um processo judicial, bem ao jeito kafkiano. E outras cartas se seguiram…

Extras

Monólogo teatral dedicado a Xanana Gusmão (3º Prémio CITAC/2000).

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