Extras
Excerto
(…)
A noite desce sobre a cidade. Faz calor. A lua mergulha no espelho negro dos asfaltos, acende-se no fundo do rio.
Procuro-te nos rostos que passam. Sei que todos eles abrigam a tua morte. Nenhum deles evoca o sorriso que te pertenceu.
Qual deles, ao ser tocado, se metamorfoseará em vidro? E se quebrará nas minhas mãos.
(…)