Sinopse
«Mais tarde, também eu arrancarei o coração do peito para o secar como um trapo e usar limpando apenas as coisas mais estúpidas.»
Passado nos recônditos fiordes islandeses, este romance é a voz de uma menina diferente que nos conta o que sobra depois de perder a irmã gémea. Um livro de profunda delicadeza em que a disciplina da tristeza não impede uma certa redenção e o permanente assombro da beleza. O livro mais plástico de Valter Hugo Mãe. Um livro de ver. Uma utopia de purificar a experiência difícil e maravilhosa de se estar vivo.
Extras
«Uma declaração esquisita», mas, também, «a mais sincera declaração de amor aos fiordes do oeste islandês» – assim define Valter Hugo Mãe o seu novo e muito aguardado romance, A Desumanização. Com chancela da Porto Editora, a obra constitui uma abordagem muito plástica e poética da espiritualidade de um lugar onde o sonho e o pesadelo se confundem. Durante três anos, o autor viajou para a Islândia (e partilhou vários desses momentos com os leitores, através do Facebook), para criar aquele que é o seu texto mais visível – um livro de ver. Uma feliz fusão entre a palavra e a capacidade de fazer ver e sentir.