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Novidades Afrontamento - Maio
NOVIDADES AFRONTAMENTO/TEODOLITO
Maio de 2024
FICÇÃO
Cenas da Vida de um Minotauro
José Viale Moutinho
(Chancela Teodolito)
Os nove contos que compõem Cenas da vida de um Minotauro, oito revistos e o último inédito, sem linhas contínuas mas com afinidades, dão voz ao sentimento coevo de um europeu ocidental. A revisão da Guerra Civil Espanhola e da irmandade do franquismo com o salazarismo, que com a colaboração da PVDE financiou as tropas de Franco, está omnipresente nestes contos, nos quais o conflito e os seus resquícios encontram algumas das mais belas páginas que a literatura lhes tem dedicado. Vinte anos volvidos da edição original, são revistos e reeditados estes contos, os quais seriam suficientes para José Viale Moutinho ser reconhecido como um dos maiores contistas contemporâneos, digno dos prémios que recebeu, como o recente Prémio Literário Inês de Castro, atribuído em 2022, e de outros que nunca lhe entregaram.
(Do Prefácio, por Fernando Batista)
Disponível aqui:
https://www.edicoesafrontamento.pt/products/cenas-da-vida-de-um-minotauro
Henrique Dinis da Gama
(Edições Afrontamento / Coleção Vidas)
Antes de se deitar, da janela da sala olhou para a Baía e para o Porto. Apesar do cansaço, ficou a meditar na cidade, agora bem diferente da que encontrara à sua chegada em 1906. O Liceu Salvador Correia já dispunha de instalações próprias, a Avenida do Hospital a galgar a suave pendente, o Porto, obra que estivera a cargo da sua empresa, o Cine-Teatro Nacional, que trabalheira! A urbanização e o saneamento, tantas batalhas travara, através da Imprensa, quando estava à frente dos desígnios da Câmara Municipal! Longe de imaginar que a cidade crescera também por sua mão: estendera a Cidade Alta. E a Loanda que conquistara, a que em sua casa se divertira até ao romper do dia, habitava esse novo Bairro. Mais do que nunca, a cidade oferecia-lhes um futuro abençoado. Não decidira já que seria essa amada terra a comer-lhe os ossos? E à Lisboa nativa, que destino prestava? Adormeceu profundamente, na sua poltrona. Restos de maquilhagem clownesca davam à sua corpulência o oposto sentido da jovialidade que conseguira debaixo da máscara que escarnecia o Bei de Tunis.
Disponível aqui:
https://www.edicoesafrontamento.pt/products/loanda-cidade-alta
Crisântemo Branco. Abril. Rostos e Vozes. Liberdade
Eugénia Soares Lopes (texto) e Paulo Gaspar Ferreira (fotografias)
(Edições Afrontamento / Coleção Álbuns)
«Ah, só há liberdade a sério quando houver
a paz, o pão
habitação
saúde, educação
só há liberdade a sério quando houver
liberdade de mudar e decidir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir»
— Sérgio Godinho
Que confere, então, unidade ao volume? Talvez a circunstância de, no essencial, se constituir como um livro de afectos, de recordações e de tributos alinhados com uma visão de futuro que claramente pretende deixar registada uma memória de gentes, de lugares, de momentos, pontuando esse discurso memorialístico de curtos fragmentos de poemas ou de testemunhos assinados por outros (Abel Salazar, Bento de Jesus Caraça, José Gomes Ferreira, Carlos de Oliveira, Sophia, Luís Veiga Leitão, Eugénio de Andrade, Ramos Rosa, José Afonso, Saramago, Matilde Rosa Araújo, Ary dos Santos…).
No ano em que se comemora o 50.º aniversário dessa Revolução que abriu a Portugal as portas da liberdade e do regresso à democracia, tudo o que temos estado a descrever ganha especial ressonância. E, no livro, atestam-no textos como «Os cravos» e «Ao fundo: a Felicidade», a par doutros segmentos em que a tonalidade lírica e o registo poético imperam.
Nesta escrita de Eugénia Soares Lopes, Abril está vivo e recomenda-se. Cinquenta anos volvidos sobre «o dia inicial inteiro e limpo» de que falou Sophia de Mello Breyner Andresen, ainda bem que assim é.
(Da Introdução, por José António Gomes)
Disponível aqui:
https://www.edicoesafrontamento.pt/products/crisantemo-branco
ENSAIO
Na Teia da Aranha. Debate público, mobilização e internacionalismo no movimento operário português (1865-1877)
João Lázaro
(Edições Afrontamento / Coleção Movimento Operário Português)
Ao estabelecer a baliza cronológica entre o Primeiro Congresso Social (1865) e o Primeiro Congresso dos Operários Socialistas de Portugal (1877), João Lázaro consegue identificar as diversas ruturas e mobilizações nas organizações dos trabalhadores, o impacto na esfera pública e abordar a correspondência entre Portugal, Karl Marx e Engels. O autor desenvolve uma interessante tese sobre o surgimento de uma teia de aranha internacionalista em Portugal que coloca desafios transnacionais aos socialistas.
Como salienta no prefácio a professora Fátima Sá: «O livro que aqui se apresenta é um livro que fazia falta. Fazia falta aos historiadores que trabalham sobre o século XIX, aos que estudam movimentos sociais, e, naturalmente, àqueles cujo foco é o movimento operário. Fazia falta, igualmente, ao chamado “leitor comum”, ou melhor, ao vasto universo dos leitores que, fora da academia, se interessam pela disciplina da história em geral e por estes temas em particular, sendo muitos vezes olimpicamente ignorados pelos historiadores».
Disponível aqui:
https://www.edicoesafrontamento.pt/products/na-teia-da-aranha
25 de Abril no Futuro da Democracia
Álvaro Vasconcelos
(Edições Afrontamento / Coleção Textos)
«Um livro que sublinha o papel da memória histórica, que afirma que as nações que querem avançar para o futuro não podem mitificar o passado, numa altura em que emergiram forças que querem branquear o regime salazarista.»
— Irene Pimentel
«Um livro que fala da singularidade da revolução portuguesa. Tudo de uma forma sucinta, mas muito esclarecedora. Um livro suficientemente curto para ser atraente e, ao mesmo tempo, muito denso em ideias e cheio de conceitos importantes para refletirmos.»
— Lídia Jorge
«Para aqueles a quem não foi dado viver esses momentos de viragem em Portugal e no mundo, [esta obra] é talvez uma viagem indispensável, que vai para além dos estudos académicos, em que a vivência direta, pessoal e política permitem traçar um retrato fácil de compreender.»
— Teresa de Sousa
Disponível aqui:
https://www.edicoesafrontamento.pt/products/25-de-abril-no-futuro-da-democracia
Manuel Sérgio. Obra Seleta. Volume II. O Desporto Enquanto Projeto Ético e Político
Gonçalo M. Tavares (coord.)
(Edições Afrontamento / Coleção Obra Seleta de Manuel Sérgio)
O nome primitivo assentava na premissa cartesiana da separação entre o corpo e o espírito, ao passo que o novo visava superar a dita divisão, uma vez que a motricidade humana, se tem obviamente uma parte corporal, tem também uma outra, não menos relevante, que é eminentemente mental: as duas têm de estar bem articuladas para que o corpo se mova da melhor maneira, por exemplo na prática de uma modalidade desportiva. Mas nada do que é o corpo humano em movimento é estranho à Ciência da Motricidade Humana: a dança, o circo, a ergonomia, a reabilitação, etc. A máxima do poeta romano Juvenal dos séculos I e II da nossa era mantém-se atual: mens sana in corpore sano.
O presente conjunto de Obras Seletas cumpre a função de apresentar ao leitor interessado o sumo da extensa obra de Manuel Sérgio e de o dar a beber a quem tiver sede. O essencial do pensamento sergiano foi organizado por uma competente equipa editorial em quatro volumes. O primeiro, coordenado por Gustavo Pires, trata a Ciência da Motricidade Humana. O segundo, coordenado por Gonçalo M. Tavares, intitula-se o Desporto Enquanto Projeto Ético e Político. O terceiro, Filosofia, Corporeidade, Desporto-cultura, é da responsabilidade de Miguel Real. Por último, o quarto volume, Poesia Toda, reúne a totalidade da sua produção poética e é da responsabilidade de Luísa Paolinelli.
Faltava um abrégé que permitisse a todos e quaisquer interessados — e os novos são muito bem-vindos — orientarem-se no corpo denso e fascinante do pensamento de Manuel Sérgio sobre o movimento do homem. Agora já não falta!
(Adaptado do Prefácio, por Carlos Fiolhais)
Disponível aqui:
https://www.edicoesafrontamento.pt/products/manuel-sergio-obra-seleta-volume-ii
POESIA
Lama e Alvorada - Vol. II. Poesia Reunida 1953-2015
Afonso Cautela
(Edições Afrontamento / Coleção Obscuro Domínio)
Afonso Cautela, nascido no Baixo Alentejo, publicou o seu primeiro livro de poemas, Espaço Mortal, em 1960. Nessa estreia, logo se percebeu que o autor entendia a sua actividade como de alto risco. A poesia não era para ele um adorno inofensivo, nem uma questão de erudição, nem mesmo de talento, mas um lugar inequívoco onde o poeta jogava a sua sorte. Nesse espaço, que suspendia o mundo, se decidia a vida ou a morte.
(António Cândido Franco, Sudoeste. Revista de Literatura Ibérica, 2012)
Disponível aqui:
https://www.edicoesafrontamento.pt/products/lama-e-alvorada-vol-ii
TEATRO
Manual de Teatro. Cadernos ContraCena
Antonino Solmer (dir.)
(Edições Afrontamento / Coleção Teatro)
Comemoram-se no Dia Mundial do Teatro de 2024 — ano em que a presente edição, a 6ª, é publicada pelas Edições Afrontamento — 25 anos sobre o lançamento, em 1999, deste Manual de Teatro.
Se um tal feito editorial é invulgar e merece ser assinalado, esta celebração fica, por outro lado, marcada pelo desaparecimento recente e inesperado de quem sonhou, concebeu e dirigiu esta obra, e preparou ainda a sua reedição para este 25.º aniversário. Antonino Solmer (1950 - 2024) foi actor, encenador, pedagogo e formador de uma geração de actores profissionais e amadores.
Da equipa de autores — maioritariamente constituída por jovens ex-alunos de Antonino Solmer — todos, com uma excepção, são ainda hoje profissionais das áreas sobre as quais escreveram os capítulos do Manual. Cada um deles sente, decerto, um impulso para actualizar a informação então reunida, mas tem também uma certeza: a de que este Manual continua a ser uma ferramenta imprescindível e preciosa para os seus alunos e para todos os que continuam a querer e a gostar de fazer teatro, de ver teatro, de saber como ele acompanha a humanidade desde sempre.
(Ana Maria Pereirinha, em Nota à 6.ª Edição)
Disponível aqui:
https://www.edicoesafrontamento.pt/products/manual-de-teatro
INFANTOJUVENIL
A Pampa e o Pampo
Cristina Villas-Boas (texto) e Maria Madeira (ilustração)
(Edições Afrontamento / Coleção Tretas e Letras)
A Pampa e o Pampo não são felizes onde vivem. A pampa decide que é hora de mudar, partir para a aventura e ajudar o seu novo amigo. Esta é uma história sobre o poder da amizade, de enfrentar os medos com coragem e seguirmos os nossos sonhos. Também nos mostra que nem sempre as coisas correspondem àquilo que esperamos delas e o que às vezes, para sermos felizes, só precisamos de ser gratos por aquilo que temos.
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NOVIDADES PENGUIN RANDOM HOUSE
JUNHO 2024
Notas de um filho da terra
James Baldwin
Profético e incrivelmente atual, escrito com notável inteligência e sensibilidade, este livro confirma o lugar pioneiro de James Baldwin enquanto crítico social e agente de mudança.
Nada
Carmen Laforet
Nada narra a «educação sentimental» de Andrea, jovem estranha e de conduta insólita à procura do seu caminho, empurrada pelo desejo de liberdade, em Barcelona, nos anos da ocupação franquista.
Mil Novecentos e Oitenta e Quatro
George Orwell
Mil novecentos e oitenta e quatro, escrito em 1948, descreve um mundo imaginário talvez demasiado plausível, onde a vigilância é permanente, a verdade fabricada pelo governo, e a resistência é inútil.
Pelican Girls
Julia Malye
Ambientado no século XVIII, Pelican Girls conta a história das mulheres que, órfãs, prisioneiras ou doentes mentais, eram forçadas a partir para a América para casar com colonos franceses.
Admirável Mundo Verde
Filipa Fonseca Silva
Depois do sucesso de E Se Eu Morrer Amanhã? e de O Elevador, Filipa Fonseca Silva traz-nos um romance distópico e eletrizante que levanta questões incontornáveis, como a emergência climática e a polarização de uma sociedade à deriva.
Vingança Mortal
Bruno M. Franco
Bruno M. Franco traz um policial chocante, onde o próprio inspetor Leonardo se sentirá cada vez mais dominado pela sua escuridão. Conseguirá escapar?
A Nina
Carmen Mola
Após o enorme sucesso de A Noiva Cigana e A Rede Púrpura, com mais de 1 milhão de leitores, Carmen Mola regressa com o terceiro livro da série protagonizada pela inspetora Elena Blanco, com novas e chocantes personagens, e uma história «não adequada a leitores sensíveis».
O Meu Homicídio
Katie Wiliams
Lou tem um casamento feliz e é mãe de uma criança adorável. É também a quinta vítima de um assassino em série que tem assolado a cidade. Trazida de volta à vida graças a um projeto governamental, Lou sente-se agradecida pela segunda oportunidade. Mas à medida que tenta readaptar-se à rotina, apercebe-se de que existem ainda perguntas por responder relativamente aos dias que antecederam a sua morte.
O Efeito Graham
Elle Kennedy
O Efeito Graham retoma o universo da Universidade Briar, desta vez através de Luke Ryder e Gigi Graham, a filha de Garreth e Hannah, cuja história conhecemos no livro O Pacto, o primeiro livro da série Off-Campus.
Querido Edward
Ann Napolitano
Numa manhã de verão, Edward Adler, de 12 anos, o seu irmão mais velho, os seus pais e outros 183 passageiros embarcam num voo com destino a Los Angeles. Entre eles estão um prodígio de Wall Street, uma jovem que enfrenta uma gravidez inesperada, um veterano de guerra lesionado, um magnata famoso e uma mulher que foge do marido controlador. A meio da viagem, o avião cai. Edward é o único sobrevivente.
Da autora bestseller do aclamado Olá, Linda.
Só Mais Uma História de Amor
Katelyn Doyle
Quinze anos depois de terem sido namorados de liceu, os dois reencontram-se numa reunião de alunos, onde fazem uma aposta: quem conseguir prever de forma mais exata o modo como se irão desenvolver cinco das relações ali presentes num período de cinco anos será o vencedor. E quem perder terá de dar razão ao outro em relação às suas convicções.
Erva
Keum Suk Gendry-kim
Pela autora de A Espera, um livro impressionante sobre a história verídica de uma criança sul-coreana que foi vendida durante a Segunda Guerra Mundial para ser explorada como «mulher de conforto».
Promessas Cruéis
Rebecca Ross
Dois corações. Duas viagens. Duas escolhas. Um destino.
Roman e Iris arriscam o a amor que os une e até a própria vida, para pôr fim a uma guerra divina, que os tentou separar. Mas a magia que os liga supera tudo.
Quinze Dias
Vitor Martins
Felipe está à espera deste momento desde que as aulas começaram: o início das férias de julho. Os dias que prometiam paz, tranquilidade e maratonas épicas de Netflix acabam por trazer um turbilhão de sentimentos, que vão obrigar Felipe a mergulhar em todas as questões mal resolvidas que ele tem consigo mesmo.
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Novidades do Grupo Leya - Abril
Novidades editoriais do Grupo Leya para o mês de Abril de 2024:
"Filhos da Fábula", de Fernando Aramburu (Dom Quixote) - O autor de "Pátria" regressa às histórias sobre os bascos e a ETA. O escritor estará em Lisboa, no início de junho, para entrevistas, e para uma sessão de autógrafos, na Feira do Livro. À venda a 30 de Abril.
"Decisões Fatais", de Ian Kershaw (Dom Quixote) - Dez decisões que mudaram o mundo tomadas entre maio de 1940 – quando a Grã-Bretanha decidiu continuar a lutar em vez de se render – e o Outono de 1941 – quando Hitler decidiu exterminar os judeus da Europa. À venda a 30 de Abril.
"Novembro", de Jaime Nogueira Pinto (Dom Quixote)- O primeiro romance do professor e historiador é editado pela Dom Quixote nos 50 anos do 25 de Abril. Embora não seja um livro de História, é um romance por onde a História dos anos de 73 a 75 passa, tal como as memórias da geração de direita... Com cariz autobiográfico já que o autor vai ao tempo, lugares, circunstâncias de quem com ele se cruzou. São memórias de uma geração e do seu modo – empenhado, crispado, radical, de estar nas coisas importantes – na política, na guerra, nos afectos. À venda a 9 de Abril.
"Lisboa II, Os Países Neutros e a Pilhagem Nazi", de Neill Lockery (Casa das Letras) O reputado historiador britânico, que vive em Portugal, explica, com base em informação inédita, os meandros da fuga dos tesouros roubados pelos nazis, e o papel que Portugal teve no desaparecimento de obras de arte de colecionadores judeus, como os Rothschild, e a galeristas importantes, como Paul Rosenberg, de Paris. À venda a 16 de Abril.
"7 de Outubro de 2023 - Israel e Gaza", de Benoît Christal e Fenwick Gallagher (Oficina do Livro) Correspondentes de longa data em Jerusalém, os dois jornalistas recolhem histórias dos dois lados da guerra: sobreviventes, familiares de reféns, habitantes de Gaza... Entre eles médicos, jornalistas, fotógrafos, soldados, diplomatas, filhos de deportados, politicos, antigos embaixadores... que contam neste livro a história do seu 7 de Outubro, do seu Israel, da sua Palestina. À venda a 16 de Abril.
"A Verdade sobre o Facebook", de Frances Haugen (Casa das Letras) - Quem é a ex-funcionária do Facebook que, em 2021, divulgou dezenas de milhares de documentos e depôs perante o congresso norte-americano. Porque decidiu chegar-se à frente no caso que ficou mundialmente conhecido como Facebook Files quando revelou que o algoritmo tinha sido alterado para fomentar o extremismo e recusou corrigir a falha... À venda a 23 de Abril.
"Nem Por Isso", de Maria Roma (Oficina do Livro) - O regresso de Maria José Sarmento Freitas do Amaral, autora de "Nada É por Acaso", que escreve com o pseudónimo literário Maria Roma. Um romance sobre quatro mulheres e quatro homens... À venda a 9 de Abril.
Ler mais sobre «Novidades do Grupo Leya - Abril»Novidades do Grupo Almedina - Fevereiro
Novidades - Fevereiro de 2024
"Miniaturas do Mundo" de Boaventura de Sousa Santos.
A escrita minimalista deste livro pede leitura maximalista, quer ser pausadamente interpretada. Por extenso e por intenso. Este livro não é um livro de sabedoria. É antes um livro consciente de que há sabedoria para lá de tudo o que nele está escrito.
Este livro não tem começo nem fim. É feito de pontos de partida à discrição do leitor ou da leitora, deixando-lhe a tarefa de imaginar a chegada. Apenas tem de ser lido devagar, porque o que falta dizer é uma insinuação ardilosa do que falta fazer.
"Louvado Seja o Pesadelo" de Paulo Faria.
Seis dias. Carlos tem seis dias para decidir se espera pela morte ou se lhe sai ao caminho. Para decidir se deixa a Alzheimer levar a cabo a sua negra labuta ou se lhe arranca a presa das garras. A presa é ele próprio, o tempo escasseia. Seis dias para fazer as pazes com o seu passado ou para deixar que a demência se apodere de tudo. No centro desse passado está o avô Adriano, a pessoa mais importante da sua infância, de quem conserva uma imagem luminosa, nada consentânea com a descoberta posterior do seu ativismo nazi. Seis dias é tudo o que se concedeu para entender ou perecer. Para encontrar ou desaparecer.
"Desistir" de Annie Duke.
O sucesso não reside em insistir nas coisas. Reside em escolher a coisa certa na qual insistir, desistindo das restantes. Lancemos mãos à obra. Está na altura de reabilitar a desistência. Ao ler este livro, ficamos a saber porque é que a desistência deve
ser celebrada e como é que esta pode transformar-se numa capacidade para desenvolver e enriquecer a nossa vida.
"Sol Negro" de Owen Matthews
Estamos no início da década de 1960. A fim de investigar a morte horrenda de um jovem físico brilhante, o oficial do KGB Major Aleksandr Vasin deve trocar Moscovo por Arzamas-16, uma cidade de investigação ultrassecreta que não aparece nos mapas.
Sob as ordens do próprio Nikita Khrushchev, a União Soviética está a construir uma arma nuclear com 3800 vezes o potencial destrutivo da bomba de Hiroshima. O projeto é de tal importância que quem nele trabalha – ao contrário de todos os outros soviéticos – pode pensar, agir, viver e amar como quiser. Inspirado em factos reais, este é um thriller vertiginoso ambientado no auge – e no coração – do poder
soviético.
"As Mil e Uma Noites" de Andrew Lang
Na noite em que seria executada, Xerazade começa a contar ao sultão Xariar uma história fantástica. Curioso para saber o seu desfecho, o sultão adia a sentença, e Xerazade, de forma astuta, une os acontecimentos de cada história à narrativa seguinte, tecendo a coleção d’As Mil e Uma Noites. Este livro reúne essas trinta e quatro histórias repletas de aventuras, romances, mistérios e personagens inesquecíveis, como o marinheiro Sindbad, o califa Harun al-Rashid, Aladino, entre muitas outras.
"História dos Gatos" de François-Augustin Paradis de Moncrif
Numa série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição. Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá?
"The Killing Kind" de Jane Casey
Ele diz-lhe que ela é especial...
Advogada de renome, Ingrid Lewis está habituada a lidar com clientes complicados, mas nada que se compare a John Webster. Depois de o defender contra uma acusação de perseguição, Webster volta-se contra ela Ele diz que a quer proteger... Ingrid acredita que finalmente escapou às garras de Webster. Mas, quando um dos seus colegas é atropelado numa movimentada rua de Londres, Ingrid tem certeza de que ela era o alvo.
"Femina Sapiens" de Marta Yustos (texto)
Diego Robredo (ilustração)
Porque é que quando se reconstrói a pré-história só se fala de homens? Para além de responder a esta questão inquietante, Femina Sapiens é também um grande álbum de família que permitirá averiguar quem foram as nossas antepassadas. Um retrato superdivertido e rigoroso sobre a evolução do homo sapiens do ponto de vista feminino.
Ler mais sobre «Novidades do Grupo Almedina - Fevereiro»Novidades da Relógio D’Água - 1º quad. 2024
Janeiro de 2024
— Sonata para Surdos, de Frederico Pedreira
— A Morte do Sol, de Yan Lianke (Vencedor Prémio Franz Kafka, Finalista Man Booker International Prize)
— MANIAC, de Benjamin Labatut
— Patos (Romance Gráfico), de Kate Beaton (Vencedor Eisner Award, Best Graphic Memoir)
— Wakefield, de Nathaniel Hawthorne (Contos Singulares)
Fevereiro de 2024:
— Adivinhas de Pedro e Inês, de Agustina Bessa-Luís
— Democracia, de Alexandre Andrade
— Vidas Bissextas, de Amadeu Lopes Sabino
— A Uma Hora tão Tardia, de Claire Keegan
— Marzahn, mon Amour, de Katja Oskamp
— Sou Uma Lenda, de Richard Matheson
— Um Feiticeiro de Earthsea, de Ursula K. Le Guin
— O Esquilo e o Tesouro Perdido, de Coralie Bickford-Smith
— Duna II (Romance Gráfico), de Frank Herbert, adaptado por Brian Herbert e Kevin J. Anderson
— A Bailarina, de Carlos Vasconcelos
— Rua da Velha Lanterna, de Alexandre Andrade (Contos Singulares)
Março de 2024:
— Da Luz à Lucidez: Paulo Nozolino, de Rui Nunes e Paulo Nozzolino
— August Blue, de Deborah Levy
— Os Nossos Estranhos, de Lydia Davis
— A Crise da Narração, de Byung-Chul Han
— Feiticeira da Lua, Rei Aranha, de Marlon James
— O Livro do Verão, de Tove Jansson
— Caro Michele, de Natalia Ginzburg
— Tudo o Que Ficou por Dizer, de Celeste Ng
— Do Outro Lado do Sonho, de Ursula K. Le Guin
— O Rio Turvo, de Branquinho da Fonseca
— Admirável Mundo Novo (Romance Gráfico), de Aldous Huxley, adaptado por Fred Fordham
Abril de 2024:
— The Physics of Sorrow (Fizika na tagata), Georgi Gospodinov
— Old God’s Time, de Sebastian Barry
— O Fim da Morte, de Liu Cixin
— A Condição Humana, de Hannah Arendt
— Austerlitz, de W. G. Sebald
— Os Anéis de Saturno, de W. G. Sebald
— Franny e Zooey, de J. D. Salinger
— Libra, de Don DeLillo
Ler mais sobre «Novidades da Relógio D’Água - 1º quad. 2024»Novidades do Grupo Almedina - Janeiro
Edição a 11 de janeiro:
- “Direito de Cidade - Da «cidade-mundo» à «cidade de quinze minutos»” de Carlos Moreno (Edições 70):
Autor do famoso conceito de «cidade de 15 minutos»
Reflexão sobre arquitetura, urbanismo e sociedade. As cidades do presente e do futuro.
- “Liberdade” de Regina Queiroz (Edições 70):
O conceito de Liberdade – e as suas mutações- da Antiguidade aos nossos dias.
Primeiro título de uma nova coleção.
- “Igualdade” de Devon Cass (Edições 70):
Uma história filosófica, política e social da igualdade.
Primeiro título de uma nova coleção.
- “Apologia de Sócrates e Críton” de Platão (Edições 70):
A inflamada defesa de Platão contra a sentença de morte do seu mestre, Sócrates.
Um dos textos mais pungentes e belos da literatura ocidental.
- “Para Além da Disrupção - Inovar e alcançar o crescimento sem eliminar indústrias, empresas ou empregos” de W. Chan Kim, Renée A. Mauborgne (Actual Editora):
«Um dos melhores livros de negócios do século» Financial Times
Dos autores de Estratégia Oceano Azul (5 milhões de exemplares vendidos).
- “Quatro Paredes Nuas” de Augusto Abelaira (Minotauro):
Único livro de contos de um nome maior do neorrealismo português.
Recupera personagens e tramas de obras anteriores do autor.
Edição a 18 de janeiro:
- “Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio” de Nicolau Maquiavel (Edições 70):
A obra-prima de Maquiavel.
O corpus da teoria política maquiaveliana.
- “O Nascimento da Tragédia” de Friedrich Nietzsche (Edições 70):
Primeira obra de Friedrich Nietzsche.
Esboço de uma metafísica da arte.
- “Curso Intensivo Sobre Crises - Conceitos macroeconómicos para inícios, colapsos e recuperações” de Markus K. Brunnermeier e Ricardo Reis (Actual Editora):
Na lista dos melhores do ano do Financial Times.
O que já sabemos sobre crises e o que fazer para as evitar.
Edição a 25 de novembro:
- “Religião & Violência - Da ambiguidade de um nexo” de Vários Autores (Edições Almedina)
Haverá uma relação direta entre religião e violência?
Os autores deste estudo acreditam que não. E explicam porquê.
- “Governação para o Bem-Estar - A mudança do statu quo para um futuro sustentável” de João Paulo Magalhães (Edições Almedina):
Uma defesa de políticas sustentáveis na área da saúde, gestão e administração pública.
- “Frida Kahlo & Diego Rivera” de Francesca Ferretti de Blonay, Tània García (Minotauro):
Quando dois grandes talentos se juntam, a magia acontece.
A história de um casal icónico das artes plásticas.
- “John Lennon e Yoko Ono” de Francesca Ferretti de Blonay, Carmen Casado (Minotauro):
Quando dois grandes talentos se juntam, a magia acontece.
A história de uma lenda da cultura pop.
Ler mais sobre «Novidades do Grupo Almedina - Janeiro»José Tolentino Mendonça, Prémio Pessoa
Prémio Pessoa de 2023 atribuído ao cardeal José Tolentino Mendonça.
Poeta, sacerdote e professor, Tolentino Mendonça nasceu na ilha da Madeira. Estudou Ciências Bíblicas em Roma. A sua obra tem sido distinguida com vários prémios, entre eles o Prémio Cidade de Lisboa de Poesia (1998), o Prémio Pen Club de Ensaio (2005), o italiano Res Magnae, para obras ensaísticas (2015), o Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes APE (2016), o Grande Prémio APE de Crónica (2016), o prestigiado Prémio Capri-San Michele (2017). Em 2022 foi escolhido pelo Papa Francisco como prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação da Santa Sé. A 14 de Dezembro de 2023 conquista o Prémio Pessoa no valor de 60 mil euros.
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Victor Vidal conquistou o Prémio LeYa 2023
Victor Vidal conquistou o Prémio LeYa 2023 com a obra “Não Há Pássaros Aqui”, um livro que nasce "de uma reflexão sobre a questão da infância, um período tão importante e que permanece connosco ao longo de toda a nossa vida". Prémio literário no valor de 50 mil euros.
Victor Raphael Rente Vidal, nascido em 1991, no Rio de Janeiro (32 anos), é formado em História de Arte, na especialidade de arte japonesa. Desenvolve a sua atividade na área académica. Doutorando em Artes Visuais pelo PPGAV-Univ. Federal do Rio de Janeiro, na linha de pesquisa em História e Crítica da Arte. É mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pelo PPGCA-UFF (2017). Bacharel em História da Arte pela Escola de Belas Artes da UFRJ (2014). Não há pássaros aqui é o seu primeiro livro.
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