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Ilíada

Homero

2005 Cotovia

Sinopse

A Ilíada, primeiro livro da literatura europeia, terá surgido no século VIII a.C., no fim de uma longa tradição épica oral; extraordinário canto de sangue e lágrimas, em que os próprios deuses são feridos e os cavalos do maior herói choram, este poema de guerra em 24 cantos mantém inalterada a sua capacidade esmagadora de comover e perturbar. O título remete imediatamente para Ílio ou Ílion – Tróia – e, embora tivesse sido possível, num poema com 16.000 versos, narrar toda a guerra de Tróia, Homero isola um período de pouco mais de cinquenta dias, já na fase final das hostilidades, do qual nos descreve, em termos de acção efectivamente narrada, catorze dias. Concentra, assim, simbolicamente uma guerra de dez anos em duas semanas. Repetindo a proeza alcançada com a sua magnífica Odisseia, Frederico Lourenço oferece-nos agora a primeira tradução integral portuguesa, em verso, desta obra máxima da literatura mundial.

Extras

Excerto
Canta, ó deusa, a cólera de Aquiles, o Pelida
(mortífera!, que tantas dores trouxe aos Aqueus
e tantas almas valentes de heróis lançou no Hades,
ficando seus corpos como presa para cães e aves
de rapina, enquanto se cumpria a vontade de Zeus),
desde o momento em que primeiro se desentenderam
o Atrida, soberano dos homens, e o divino Aquiles. 

Canta, ó deusa, a cólera de Aquiles, o Pelida
(mortífera!, que tantas dores trouxe aos Aqueus
e tantas almas valentes de heróis lançou no Hades,
ficando seus corpos como presa para cães e aves
de rapina, enquanto se cumpria a vontade de Zeus),
desde o momento em que primeiro se desentenderam
o Atrida, soberano dos homens, e o divino Aquiles.

Críticas ao livro " Ilíada "

Fonte: Manuel António Pina, Visão
"A tradução de Frederico Lourenço da Ilíada, agora enfim publicada, é decerto um acontecimento histórico para a cultura portuguesa, finalmente aproximando da nossa língua aquele que, como Frederico Lourenço diz, é o livro primeiro e, sob muitos aspectos, o livro maior da literatura europeia. Para mim, como certamente para muitos outros leitores, é, porém, mais do que isso, é o encontro emocionado e feliz com uma parte que me faltava da minha própria vida."

Fonte: Manuel Alegre, Expresso
Depois da tradução da Odisseia, a recente edição da tradução da Ilíada por Frederico Lourenço, é um acontecimento maior na cultura portuguesa. Uma festa da poesia e da língua. Ele não nos traz apenas a equivalência idiomática, restitui-nos a música inigualável dos versos de Homero, a música fundadora e primordial desse poema que consubstancia a própria essência da condição humana.

Fonte: José Pacheco Pereira, Público
A edição da Ilíada com a nova tradução de Frederico Lourenço, a primeira tradução contemporânea integral do original grego, é um acontecimento que ficará para além da nossa habitual e furiosa produção de espuma cultural subsidiada. O poema homérico brilha agora no português de hoje com o mesmo esplendor das origens, feito de primeiras palavras, de metáforas ainda completamente vivas, de nomes que milhares de anos tornaram familiares, arrastando-nos a este mundo antigo, tão nosso, tão por debaixo do nosso chão. Se estivéssemos na Grécia, ou mesmo em Roma, podíamos bater com os pés na terra para saudar o livro, como o poeta Horácio aconselhava depois da batalha do Acio. [...] A Ilíada, tanto como a Odisseia é o nosso terreno fundador, o de um mundo que a guerra moldou muito mais do que hoje queremos ou podemos admitir.

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