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Sinopse

«A singular e provocante Viagem à Índia de Gonçalo M. Tavares não é, contudo, a epopeia desta espécie de terra de ninguém do sentido, em que o Ocidente se converteu, mas a travessia e o confronto, ao mesmo tempo intemerato e burlesco, desse caos, não para descobrir nele uma mítica porta de saída mais ilusória ainda que as já conhecidas, mas para encarar a sério o seu paradoxal enigma. É apenas, num travestimento sem precedentes do texto epopaico (Os Lusíadas, a seu modo também é já texto de decepção, por conta da realidade), uma viagem ao fim do nosso fabuloso presente como glosa interminável da existência como tédio de si mesma. Partindo como Gama de Lisboa, e diferindo o mais que pode e sabe, como Ulisses, não o regresso, mas o “fim” da Viagem, Bloom, o seu tão célebre e literário herói, não contemplará (como a humanidade inteira) a face de Deus ou as pegadas de Deus, que no espelho da Índia imaginava contemplar, mas não volverá o mesmo. Agora sabe o que já pressentia. Que não viajamos para nenhum paraíso. Que todas as viagens são sempre um regresso ao passado de onde nunca saímos.»
Eduardo Lourenço, no prefácio ao livro

Críticas ao livro " Uma Viagem à Índia "

Fonte: Miguel Real, JL
Livro absolutamente inolvidável por mais anos que se viva. Ou, de outro modo, um livro para a eternidade.

Fonte: Vasco Graça Moura, TVI24
É um livro cheio de fantasmas, fantasmas dos Lusíadas, fantasmas do homem contemporâneo, uma viagem, uma anti-epopeia, e é um livro extraordinário. Estou convencido de que dentro de cem anos ainda haverá teses de doutoramento sobre passagens e fragmentos.

Fonte: Pedro Mexia, Público
Trata-se, como sempre em Tavares de um texto inteligente, brilhante mesmo […]

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