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Em Busca do Tempo Perdido

Marcel Proust

2003 Relógio D'água Editores

Sinopse

A tradução de "Em Busca do Tempo Perdido" por Pedro Tamen era uma das mais aguardadas dos últimos tempos. E os leitores não ficarão, decerto, desiludidos. Pelo contrário. Mesmo quem já conhecia o original, lê, fascinado, e até ao fim, esta tradução. Aqueles que não o conhecem, mas certamente dele já ouviram falar ("Em Busca do Tempo Perdido" é uma das obras-primas da literatura do século XX, ao lado de "Ulisses" de Joyce, do "Livro do Desassossego" de Pessoa, e poucos outros) não podem perder esta edição. Acaba de sair o primeiro volume, "Do Lado de Swann", o segundo sairá ainda este Verão, e os outros até ao final do primeiro semestre de 2004.
Como afirmou o poeta e tradutor Pedro Tamen em entrevista a Maria da Conceição Caleiro (Público, Mil Folhas, 21/6/03), "não é possível contar ['Em Busca do Tempo Perdido'] a ninguém, não existe como história, há meia dúzia de peripécias, de personagens... Ao nível das peripécias há muitas coisas apaixonantes. As mutações quase rocambolescas das personagens, o que era Odette e o que Odette vai sendo ao longo das 3000 páginas... Mas não é isso que interessa. O que interessa é o que isso significa, é o facto de a vida, o mundo, o tempo correr mais depressa do que nós, e no fundo só podermos descobrir o sentido disso quando o tornamos arte, quando o concretizamos em literatura.
(...) ['Em Busca do Tempo Perdido'] é a criação de um universo, no sentido mais universal que a palavra possa conter, através da linguagem."

"['Em Busca do Tempo Perdido' tem] múltiplas personagens e peripécias, que se encaixam, que se ramificam como num tema musical e as suas variações, que voltam as mesmas e sempre já outras, ou melhor, um ciclo na arquitectura, montando pedra a pedra, uma catedral incompleta. Embora se possa, naturalmente, dizer que se trata da lenta preparação do narrador, desde criança, para se tornar o escritor da obra que nos é dada. Mas no nosso quotidiano íntimo ou mundano, o que quer que seja que nos aconteça, há sempre um nome que pode vir de Proust, uma situação marcada por um 'antes' familiar, um já escrito: quem não cruzou um Legrandin na sua vida? Ou sorriu enternecido para o acompanhamento, que uma Madame de Cambremer faz de uma melodia em desuso? Quem não inscreveu o nome de alguém amantíssimo numa frase musical, antes de a imaterializar e expandir o efeito possível da música na percepção do mundo? Quem não conheceu Sras Verdurins que lá bem no fundo querem devir Guermantes."
Maria da Conceição Caleiro, Público, Mil Folhas, 21/6/03

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