Sinopse
Autobiografia é a história dentro da história, um romance que junta o autor ao mais reconhecido dos escritores portugueses, José Saramago. Um livro há muito aguardado, com lançamento em simultâneo no Bra-sil, e que está disponível em todas as livrarias a partir de 5 de julho.
Na Lisboa de finais dos anos noventa, um jovem escritor em crise vê o seu caminho cruzar-se com o de um grande escritor. Dessa relação, nasce uma história que mescla realidade e ficção, um jogo de espelhos que coloca em evidência alguns dos desafios maiores da literatura.
A ousadia de transformar José Saramago em personagem e de chamar Autobiografia a um romance é apenas o começo de uma surpreendente proposta narrativa.
José Luís Peixoto explora novos temas e cenários e, ao mesmo tempo, aprofunda obsessões, numa obra marcante, uma referência futura.
Extras
Pilar del Rio, sobre Autobiografia:
«Nenhum leitor que se aproxime desta Autobiografia entrará no livro desprevenido. Saberá, para isso existem os meios de comunicação, que um jovem escritor chamado José, talvez o próprio autor quando começava, se encontra com um autor maduro e consagrado, esse sim com nome e sobrenome, José Saramago. Entre ambos, o que não existe fora do livro e o que existiu na vida real e literária, surge uma história de encontros e desencontros numa atmosfera que às vezes lembra, em outro tempo e circunstância, a que José Saramago criou para contar a vida de Ricardo Reis e Fernando Pessoa durante o ano em que ambos morreram. A história de Peixoto, ao contrário da de José Saramago, não é sobre morte, conta uma vida que começa com brios e desejos.
O escritor consagrado é a referência, o futuro desejado, que provoca admiração e um incontrolável repúdio: em todas as circunstâncias da vida os mestres são a medida das coisas, o estímulo que precisa de ser combatido para que o aprendiz não fique cerceado. Este livro é a agónica luta do escritor jovem com amores e perdas, aventuras diversas aqui e ali, personagens que vêm de outros mundos, vozes diáfanas e vozes misteriosas, todas elas no compasso do ritmo próprio e já consagrado de José Luís Peixoto.»