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Sinopse

Pela primeira vez em Portugal, a edição reunida e revista pelo autor, em 1962, dos quatro livros que compõem O Quarteto de Alexandria - Justine, Balthazar, Mountolive e Clea. Os quatro romances exploram a sociedade daquela cidade poliglota e cosmopolita, repleta de intrigas, mistério e sensualidade, retomando genericamente uma mesma história sob diferentes pontos de vista, acrescentando e refazendo pormenores e situações.

Justine, o primeiro livro da tetralogia, centra-se na bela esposa judia de Nessim, um poderoso banqueiro copta, narrando, do ponto de vista de um jovem aspirante a escritor, os encontros e desencontros de um grupo de amigos que se conhecem na cidade de Alexandria no período anterior à Segunda Guerra Mundial. Darley, o narrador, envolve-se com duas mulheres - a misteriosa Justine e a frágil Melissa. A partir desta complexa relação, nasce uma trama carregada de erotismo e subtilezas. Em Balthazar o narrador, isolado numa ilha onde vive com a pequena filha de Melissa, recebe a inesperada visita de Balthazar, que lhe entrega o manuscrito de Justine. Relendo o seu próprio texto e os comentários do amigo, Darley revive o seu envolvimento com as mulheres do seu passado e toma conhecimento de novos factos.

Em Mountolive, o terceiro livro de O Quarteto de Alexandria, o autor apresenta os acontecimentos narrados em Justine e Balthazar sob uma nova perspetiva. A guerra faz a sua aparição e a trama gira agora em torno do embaixador britânico, David Mountolive, tendo como ponto de partida as recordações da sua paixão por Leila, a mãe de Nessim. Darley regressa a Alexandria a pedido de Nessim, levando a menina para que o pai e Justine a conheçam. O regresso do escritor é o fio condutor de Clea, o último volume desta série exuberante e sensual que é considerada uma obra-prima da literatura.

Extras

Críticas de imprensa
«Durrell consegue um feito literário de magnitude incontestável.»
George Steiner

Comentários


A mostrar os últimos 20 comentários:

Marcus , 27/06/2020 03:51

A tradução para a Ulisseia desse magnífico painel de uma época e de vidas e civilizaçôes que se cruzam numa cidade enigmática a meio caminho entre Oriente e Ocidente alcança um feito incrível e talvez único na história da literatura europeia - é provavelmente melhor que o próprio e elegante texto original inglês do grande escritor que foi Lawrence Durrell, com certeza um dos autores mais importantes do século 20 ao lado de Henry Miller, João Guimarães Rosa, Jorge Luís Borges, William Faulkner e poucos outros. Uma compreensão aguda da obra traduzida e uma realização sob todos os aspectos admirável, que honra a língua portuguesa e seu legado cultural à modernidade, a edição do "Quarteto" pela Ulisseia é seguramente um feito inigualável de autêntica recriação de uma obra-prima do nosso tempo. De há muito perdi os preciosos quatro exemplares da bela e cuidadosa edição de bolso de Lisboa, adquiridos em sebos cariocas, e não os consegui mais encontrar, de modo que o nome do exímio tradutor quase lamentavelmente me escapa e ficaria aqui em branco não fosse o rastreamento na internet. Trata-se de Daniel Gonçalves, de um mérito imenso. Como tradutor que sou de inúmeras obras francesas, inglesas e alemãs publicadas no Brasil, tenho por esse artista da palavra uma admiração sem limites. A ele e a Durrell a minha modesta homenagem. E também à memória de Figueiredo Magalhães, cujo descortino fez de sua casa editorial no breve espaço de duas décadas uma contribuição única à riqueza de nossa lingua.

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Carlos Porfirio , 31/12/2017 11:12

Um dos livros da minha vida. Grande literatura.

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