Manuel Maria Barbosa du Bocage

1765 - 1805
Biografia
Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765-1805) nasceu em Setúbal, filho de um advogado e de uma senhora francesa. Vai para a Academia Real da Marinha aos 14 anos e embarca em serviço para a Índia em 1786. Vive dois anos em Goa, regressando a Lisboa com 25 anos de idade. Aí dedica-se a uma vida desregrada entre os botequins e as tertúlias literárias. Pertenceu à Nova Arcádia onde era conhecido pelo pseudónimo de Elmano Sadino. As suas relações com a Arcádia não foram pacíficas, tendo, ao afastar-se, lançado ataques contundentes nos seus versos. O seu pendor satírico levou-o à prisão do Limoeiro, conseguindo a transferência para o mosteiro de São Bento onde vem a falecer pobre e doente.
Livros escritos por Manuel Maria Barbosa du Bocage
Poemas escritos por Manuel Maria Barbosa du Bocage
A frouxidão no amor é uma ofensa
A Negra Fúria Ciúme
A Rosa
A um célebre mulato Joaquim Manuel, grande tocador de viola e improvisador de modinha
A um mau médico
Adamastor Cruel! De Teus Furores
Amar dentro do peito
Amor a Amor Nos Convida
Amor Sem Fruto, Amor Sem Esperança
Aos Mesmos
Aos sócios da Nova Arcádia
Aquele, a Quem Mil Bens Outorga o Fado
Arrimado às duas portas
Autobiografia
Camões, Grande Camões, quão Semelhante
Cede a Filosofia à Natureza
Certo enfermo, homem sisudo
Das terras a pior tu és, ó Goa
Depois de Te Haver Criado, a Natureza Pasmou
Epigrama imitado
Epístola a Marília
Epitáfio - Se estiver nos meus fados a próxima extinção de meus dias
És dos Céus o Composto Mais Brilhante
Eu Deliro, Gertrúria, eu Desespero
Eu Me Ausento de Ti, Meu Pátrio Sado
Fiei-me nos Sorrisos da Ventura
Gratidão
Importuna Razão, não me persigas
Já Bocage não sou! À cova escura
Já Sobre o Coche de Ébano Estrelado
Já sobre o coche de ébano estrelado
Liberdade querida e suspirada
Liberdade, onde estás? Quem te demora
Lusos Heróis, Cadáveres Cediços
Magro, de Olhos azuis, Carão Moreno
Meu ser evaporei na lida insana
Meu Ser Evaporei na Luta Insana
Meus Olhos, Atentai no Meu Jazigo
Morte, Juízo, Inferno e Paraíso
Nada se Pode Comparar Contigo
Nariz, nariz, e nariz
Nascemos para Amar
Nos campos o vilão sem susto passa
O Cão e a Cadela
O Céu, de Opacas Sombras Abafado
O Leão e o Porco
O Macaco Declamando
Ó tranças de que Amor prisões me tece
Ó Trevas, que Enlutais a Natureza
Oh Retrato da Morte, oh Noite Amiga
Oh retrato da Morte, oh Noite amiga
Olha, Marília, as flautas dos pastores
Olhos Suaves, que em Suaves Dias
Pena de Talião
Por esta Solidão, que não Consente
Preside o neto da rainha Ginga
Queixumes contra os deprezos da sua amada
Raios não Peço ao Criador do Mundo
Sanhudo, inexorável Despotismo
Sátira
Se é Doce
Sobre estas duras, cavernosas fragas
Soneto Ditado na Agonia
Tu, Vã Filosofia
Um procurador de causas